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Batalhão de Choque de SP terá Harley-Davidson Road King

Road King Classic vem de fábrica com sirene e sistema luminoso.
Saiba as diferenças desse tipo de moto para as comuns.

A Harley-Davidson passará a equipar o Batalhão de Choque de São Paulo com a linha Police 2012, de motocicletas destinadas a atividades militares e policiais. Além da Road King Police, que será usada no estado, a marca também importa a Electra Glide Police. Apesar de compartilharem a base com modelos da linha tradicional, estas motocicletas são construídas especificamente para exercer este trabalho, por isso são mais pesadas e contam com acessórios que o consumidor comum não pode ter: sirene, megafone e giroflex.

Harley-Davidson Dyna Switchback será novidade no Brasil

A grande novidade da gama 2012 da Harley-Davidson é a Dyna Switchback.

Entusiasmados, os executivos da marca americana nos apresentaram um modelo que representa uma inovação na linha Dyna. Na verdade, a intenção deles é oferecer duas motos em uma, ou seja, você poderá ter uma máquina para o uso diário e outra Touring. Para isso, incluíram duas malas laterais, de fácil remoção, e um pára-brisa, que também pode ser retirado rapidamente.

Harley-Davidson anuncia enxurrada de recalls

A Harley-Davidson do Brasil anunciou nestas segunda e terça-feira (20 e 21 de junho) uma série de recalls das marcas Harley-Davidson e Buell, também sob sua responsabilidade. De acordo com a Fundação Procon-SP, novos recalls serão convocados nesta quarta-feira (22 de junho). Confira a seguir os modelos convocados e os motivos dos recalls:

Harley-Davidson anuncia início das operações de vendas no Brasil

Ao todo, 13 motos da marca devem ser comercializadas.
Plano faz parte de ação para conquistar espaço no mercado brasileiro.

A Harley-Davidson anunciou nesta quinta-feira (31) o início das operações de vendas das motocicletas norte-americanas no Brasil. As primeiras unidades começam a chegar nas concessionárias credenciadas da marca a partir dos próximos dias.

Harley-Davidson terá nova fábrica no Brasil

Pós-vendas será o foco inicial da operação oficial da marca no Brasil

A Harley-Davidson começa a dar os primeiros passos de sua operação oficial no Brasil. Após 15 anos com a representação do Grupo Izzo, a marca norte-americana inicia a nomeação de novos concessionários no Brasil e nesta terça-feira (15) mostrou seus planos e expectativas em uma coletiva para a imprensa. Entre as grandes novidades, está a construção de uma nova planta de montagem prevista para entrar em atividade ainda no segundo semestre de 2011.

HD e Grupo Izzo travam batalha judicial

A Harley-Davidson Motor Company INC (USA), a Harley-Davidson Michigan LLC (USA) e a Harley-Davidson do Brasil entraram com processo na justiça brasileira, em março, contra a HDSP Comércio de Veículos Ltda (lê-se Grupo Izzo), revendedor exclusivo da marca no mercado nacional desde 1994. As autoras da ação alegam que a empresa brasileira estava violando o contrato entre eles. Por outro lado, o Grupo Izzo defende-se afirmando que havia uma negociação para alteração do contrato, quando foi surpreendida pela ação judicial. Ainda em andamento na 26ª Vara Cível de São Paulo, o processo não teve uma decisão final, porém o último despacho do juiz manteve a vigência do contrato, porém obrigou a HDSP a comercializar apenas motos da marca norte-americana.

Harley-Davidson faz doação de motos para ajudar vítimas do Haiti

A gigante Harley-Davidson anunciou que a companhia vai doar 28 novas motocicletas Buell e HD´s para dar assistência ao desastre que ocorreu no Haiti.

As motos estão sendo enviadas para a República Dominicana, onde as revendedora oficial da Harley Davidson, Magna Motors, irá entregar diretamente para a Missão da ONU no Haiti.

Wallpaper Harley Davidson - Uma gata e uma maquina


Um super Wallpaper exclusivo de uma linda gata e uma super maquina, a Harley-Davidson Forty-Eight, que é o novo lançamento da marca norte-americana.

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Harley-Davidson Forty-Eight inovada para 2010


Sportster 1200 recebe um novo tanque e custa US$ 10.490 (R$ 19.039,00) nos EUA.

Após um final de ano conturbado, a Harley-Davidson inicia 2010 com força total e já anuncia o primeiro lançamento. Nesta sexta-feira (22), a fabricante norte-americana divulgou a sua mais nova máquina: a Forty-Eight. A motocicleta é uma Sportster 1200 com grandes modificações estéticas, deixando-a ainda mais agressiva.

Linha “dark” da Harley chega ao Brasil

Sportster 883 Iron e XR 1200X são os destaques da marca no Salão Duas Rodas.

A norte-americana Harley-Davidson tem expandido continuamente seus negócios em terras brasileiras. O mais recente passo foi o início da produção dos modelos 2010 da V-Rod no país – V-Rod, V-Rod Night Road Special e V-Rod -, anunciado pelo Grupo Izzo na 10ª edição do salão Duas Rodas. Juntamente com as V-Rod manauaras, os visitantes do evento podem conferir as principais novidades da H-D, entre elas, a Sportster 883 e XR 1200X.


Ambas adotam o padrão “dark” adotado pela em alguns produtos, tornando o visual mais “bandido” com praticamente todos os componentes da máquinas em componente negro e preto fosco. A linha Sportster também passou por algumas mudanças, por exemplo, com as suspensões sendo recalibradas.


Passando para uma moto com aptidões mais esportivas, os brasileiros podem apreciar a novíssima XR 1200X. Uma versão mais apimentada da XR 1200, que foi inspirada na motocicleta de corrida XR 750. Outras novidades presentes no Salão Duas Rodas são: Fat Boy Lo, Rocker Chrome e três modelos CVO, motos especiais customizadas pela H-D.

Por: Rafael Miotto

Harley-Davidson e os modelos 2010

A Harley-Davidson, líder em motocicletas custom e também no segmento Touring no Brasil, apresenta sua linha 2010 com grandes novidades e sete destaques entre os novos modelos, que estarão disponíveis no final de outubro. As principais são as novas Sportster 883 Iron e XR 1200X, a VRod, agora produzida no Brasil, a Fat Boy LO, a Rocker Chrome e as exclusivas CVO, Ultra Classic Electra Glide SE, Convertible SE e Street Glide SE.

A Harley-Davidson Custom Vehicle Operations (CVO) lança três novos modelos de motocicletas para 2010, cada um com uma expressão máxima de performance e estilo. Dois modelos CVO são completamente novos: a Convertible SE e a Street Glide SE. A Street Glide SE e a Ultra Classic Electra Glide SE completam a linha CVO.

Uma Harley com a cara de anos 50

A Vila Madalena, bairro na Zona Oeste de São Paulo, é conhecida pela sua intensa vida noturna, pelos ateliers de decoração e artes e também por seus centros culturais e teatros. É neste ambiente meio boêmio, meio alternativo, que está inserida a Garage Metallica, empresa de customização e fabricação de peças artesanais para motos. A especialidade do “estúdio” é transformar uma Harley-Davidson “careta” em uma versão no melhor estilo “Old School”, com cara das motos dos anos 50, 60 e 70. Ou seja, um construir um exemplar único, cheio de atitude e com atualizações mecânicas e ciclísticas condizentes com os dias de hoje.

Para dar vida a um quadro de Harley, 1963, com balança redonda, a Garage Metallica trabalhou apenas seis meses no projeto de revitalização da moto. O primeiro passo do dono da moto, Constantin Sotos, empresário do ramo de autopeças, foi comprar motor e câmbio e depois importar algumas peças para começar a montar este grande quebra-cabeça. Em função de sua configuração, não há nesta moto bateria para alimentar a parte elétrica. Então, para deixar a HD “viva”, ou seja, funcionando, há um magneto (Morris M5 automático) com estabilizador, que gerencia a distribuição de carga elétrica. A corrente passa por apenas seis fios. Além disso, esta releitura sobre duas rodas conta com sistema de freios compartilhado.

O grande charme desta Pro Street Old School, além da parte estética, é o motor de dois cilindros em “V” HD Shovel Head 1200, ano 1978, que gera cerca de 80 cv. Apesar de ser um propulsor mais antigo da linha HD, a Garage Metallica deixou-o novo em folha, além de lhe dar um maior fôlego (aumento da capacidade), e a adoção de carburador CV e filtro esportivo. Outra curiosidade: a partida é a pedal.

Com câmbio de quatro velocidades, a transmissão primária é feita por uma larga correia dentada da marca Primo exposta, o que confere um ar ainda mais retrô. Já a relação final utiliza a tradicional corrente. Para um melhor rendimento, a Garage Metallica também construiu um escapamento 2 em 1.

Harley-Davidson Apresenta sua Linha 2010

Entre as principais novidades estão a Electra Glide Ultra Limited e a XR 1200X



Passando da metade do ano, os lançamentos começam a esquentar o mercado. Sempre uma das marcas mais aguardadas, a Harley-Davidson acaba de divulgar no exterior suas motocicletas 2010. O centro das atenções ficou em quatro novos modelos: Electra Glide Ultra Limited, Dyna Wide Glide, Fat Boy Special e XR 1200X. Além disso, a marca norte-americana também mostrou as novas motos da linha CVO (Custom Vehicle Operations).



Na família touring, o grande destaque fica com a Electra Glide Ultra Limited. A motocicleta passa a contar com um propulsor de 1 688 cm³, enquanto o restante da família continua com o de 1 573 cm³. Outra novidade interessante é a versão “X” da XR 1200, que passa a ter a cor negra em praticamente todo o seu visual. A exemplo da XR, a Fat Boy também ganha uma versão "dark".

Já a Dyna Wide Glide volta à gama da H-D totalmente renovada, seguindo o seu estilo chopper e minimalista. Entre a linha CVO, as principais novidades são a Softail Convertible e a Street Glide. Além disso, a CVO Ultra Glide Electra Classic e Fat Boy chegam com grafismos diferenciados.

A Harley-Davidson V-Rod Muscle

A Harley-Davidson V-Rod Muscle não é o modelo mais potente da marca norte-americana e também não contorna curvas tão bem quanto a XR 1200. Além disso, não é a mais confortável da linha se compararmos com a Electra Glide Ultra Classic. Porém, a Muscle é um moto de personalidade forte, radical de corpo e alma, já que conta com design arrojado traduzido pelo porte avantajado e pelo belo motor V2 desenvolvido em parceria com a Porsche. Assim, a "power cruiser" da Harley traz a tradição centenária da marca, porém com os olhos voltados para o futuro. No Brasil, a nova integrante da família V-Rod custa R$ 82.900.



O motociclista viaja literalmente pelas linhas angulosas desta V-Rod, cujo desenho foi inspirado nos muscle cars americanos, como Ford Mustang, Dodge Challenger e Chevrolet Camaro. Os ângulos retos ficam mais evidentes pelas tomadas de ar posicionadas nas laterais do tanque de combustível e também pela moldura do radiador. A nova HD recebeu um generoso pneu 240 mm na traseira, que completa seu porte imponente, já que a moto mede 2,41 m de comprimento e pesa 292 kg (a seco).

A Muscle também apresenta outros diferenciais na parte estética que podem ser decisivos na hora de comprar uma moto quase que exclusiva: lanterna traseira com LEDs embutidas sobre o pequeno para-lama e piscas colocados estrategicamente na haste do retrovisor, sem falar nas rodas de liga leve de cinco raios. Além disso, os escapes, posicionados um de cada lado da moto, dão equilíbrio ao conjunto. Outro detalhe do modelo são os fios embutidos no interior do guidão, oferecendo um ar mais clean à dianteira da motocicleta.

MOTOR E CICLÍSTICA
Lançada em 2001, a Harley-Davidson V-Rod foi o primeiro modelo da história da marca norte-americana a ser equipado com refrigeração líquida. O desenvolvimento foi feito em parceria com a alemã Porsche. A versão Muscle, modelo 2009, conta com o propulsor da família Revolution de dois cilindros em V a 60º de 1250 cc. Para um melhor rendimento, a "power cruiser" da Harley está equipado com câmbio de marchas e sistema de injeção eletrônica de combustível. A potência máxima divulgada pela marca é de 122 cv a 8250 rpm e o torque de 11,7 kgfm a 7000 rpm.

Apesar do número, impressionante para uma Harley, a Muscle não é o modelo mais potente da linha V-Rod, já que a Night Rod Special, outra integrante da família, produz 125 cv. Porém o motor da Muscle oferece muita força em baixas e médias rotações, que reforça a segurança do motociclista nas retomadas e ultrapassagem. Justamente em função de sua potência e faixa máxima de rotação, este propulsor apresenta um caráter esportivo, exigindo que o motociclista gire o acelerador com vontade para que o motor atinja rotações mais altas que as de outros V2 da marca americana.

Este radical modelo da Harley oferece ainda uma boa ciclística. Na dianteira tem suspensão invertida de 43 mm de diâmetro e disco duplo de 300 mm com pinça de quatro pistões. Já na traseira, o tradicional duplo amortecedor com ajuste na pré-carga da mola e freio de disco simples também de 300 mm. Mesmo em condições adversas - o primeiro contato com o modelo foi em uma pista fechada, com retas curtas e curvas fechadas - o conjunto suspensão/freios se comportou bem, dentro de sua proposta estradeira.

NA PISTA
Subir na HD Muscle é privilégio de poucos, já que esta exclusividade custa quase R$ 83 mil. Ao pilotar, a primeira impressão que se tem é a de que a moto é baixa -- a altura do assento é de 640 mm. Isso ajuda bastante em manobras. Para motociclistas com ao menos 1,70 m de altura, fica a sensação de se estar pilotando uma autêntica chopper, em função do guidão reto. Porém, como as pedaleiras são bastante avançadas, as pernas ficam pouco flexionadas, prejudicando a ergonomia para os baixinhos. O banco é bem confortável, já que oferece espuma de boa densidade e um pequeno encosto para a coluna do piloto.

A HD Muscle estranha um pouco as curvas, principalmente as mais fechadas. Ao inclinar a moto, as pedaleiras raspam com facilidade no asfalto. O pneu de 240 mm traz um ganho estético, porém a moto perde em agilidade e mobilidade . Bem ao estilo americano, essa musculosa custom foi concebida para rodar pelas highways americanas de asfalto perfeito e longas retas e não em estradas com retas curtas e trechos de serra travados.

Harley-Davidson XR 1200

Se no seu imaginário as motos Harley-Davidson remetem a uma longa estrada, posição de pilotagem relaxada e tocada sem pressa, esqueça a XR 1200. Não é o modelo para você. Disponível agora nas concessionárias da marca no Brasil, essa Harley "esportiva" aposta em um motor mais potente e uma ciclística boa de curva para conquistar os fãs de adrenalina. E também para desagradar os harleyros mais tradicionais.




Do visual ao desempenho, essa Harley XR 1200 difere de outros modelos da marca americana. Sem cromados e outros adereços, com rodas de liga-leve pretas e escapamentos de visual racing, a XR 1200 buscou inspiração nas motos de dirt-track, corridas em circuitos ovais de terra populares nos Estados Unidos. Basta subir na moto e perceber que o guidão mais aberto e as pedaleiras recuadas deixam de lado também a tradicional posição de pilotagem custom. Montado na XR 1200, o piloto fica mais ereto e instigado a acelerar.

UMA HARLEY 'FUÇADA'
A tarefa de acelerar é ajudada pelo motor Evolution "mexido" que equipa a XR 1200. Originário da linha Sportster, esse V2 de 1.200 cc tem dutos retrabalhados e cabeçotes com refrigeração a óleo, além de uma maior taxa de compressão (10,0:1). O resultado são 90 cv de potência máxima. Não é um número impressionante, mas já diferencia esse Evolution de outros da linha Sportster. Assim como o torque de cerca de 10 kgfm já nas 4.000 rpm que, acreditem, é capaz de levantar a roda dianteira.

Mas a Harley não mexeu apenas no motor, fez também adaptações no chassi da XR 1200. Diminui o ângulo de cáster e encomendou suspensões da marca Showa -- na dianteira, garfo telescópico invertido (upside-down) com 43 mm de diâmetro e, na traseira, dois amortecedores sustentam a balança oca feita em liga de alumínio.

Combine essa suspensão invertida com os freios de alto desempenho da marca Nissin, com dois discos de 292 mm e pinça de quatro pistões na dianteira, e você vai experimentar o melhor trem dianteiro em uma Harley de série.

Tudo isso faz dessa XR 1200, pasmem, uma moto boa de curva. Calma. Não se trata de uma naked ou esportiva, mas uma Harley que permite apontar a trajetória na curva, deitar sem medo e sem "esparramar" o pneu dianteiro. Aliás, os pneus também são dignos de elogios: um par de Dunlop Qualifiers D209, especificamente desenvolvidos, que garantem a aderência necessária para brincar nas curvas.

HARLEY ESTILO RACING
Além do motor nervoso e da ciclística mais ágil, a XR 1200 diferencia-se pelo visual. O tanque remete às pistas com detalhes imitando uma bandeira quadriculada. A rabeta é curta e as rodas de liga-leve são pintadas em preto. Os escapamentos não são iguais à Sportster daquele seu vizinho careta. São dois grandes canos mais altos, idênticos às vitoriosas XR 750 de corrida. E ainda por cima liberam espaço para se abusar nas curvas para a direita.

O painel de instrumentos, assim como o restante, segue o visual esportivo. Tem um mostrador redondo maior que traz o conta-giros e hodômetros digitais, além de outro menor, digital, que mostra a velocidade. Assim, sem muita frescura e adereços.

Posicionada entre a linha Sportster e Dyna, a XR 1200 está disponível nas cores Vivid Black, Mirage Orange Pearl e Pewter Denin. Uma Harley-Davidson diferente e boa de curva, a "esportiva" XR 1200 tem preço sugerido de R$ 39.900.

Harley-Davidson XR 1200 - Boa de Curva


Se no seu imaginário as motos Harley-Davidson remetem a uma longa estrada, a uma relaxada posição de pilotagem e a uma tocada sem pressa, esqueça a XR 1200. Não é o modelo para você. Disponível agora nas concessionárias da marca no Brasil, essa Harley “esportiva” aposta em um motor mais potente e uma ciclística boa de curva para conquistar os fãs de adrenalina. E também para desagradar os harleyros mais tradicionais.

 

Pois, do visual ao desempenho, essa Harley XR 1200 difere de outros modelos da marca americana. Sem cromados e outros adereços, com rodas de liga-leve pretas e escapamentos de visual racing, a XR 1200 buscou inspiração nas motos de dirt-track, corridas em circuitos ovais de terra populares nos Estados Unidos.

 

Basta subir na moto e perceber que o guidão mais aberto e as pedaleiras recuadas deixam de lado também a tradicional posição de pilotagem custom. Montado na XR 1200, o piloto fica mais ereto e instigado a acelerar.

 

Fonte: Agencia Infomoto

A História da Harley Davidson


Harley USA


O início de tudo


O ano de 1903 foi muito bom para a indústria americana. Em Milwauke, o jovem Bill Harley e dois amigos, Arthur e William Davidson, Fizeram sua primeira motocicleta num barracão nos fundos da casa de um deles, onde até hoje se encontra o prédio administrativo da Harley-Davidson.


Em 1916, o presidente Wooddrow Wilson enviou "Black Jack", com uma Harley, para acabar com Pancho Villa na fronteira mexicana. E quando os Estados Unidos entraram na Primeira Guerra Mundial, a Harley foi importante parte da História, pois um soldado americano e sua Harley-Davidson equipada com "side-car", foram os primeiros a entrar em território alemão.
Assim que a paz se estabeleceu, a Harley voltou às pistas em 1921, e se tornou a primeira equipe a vencer uma prova de velocidade a mais de 100 milhas/hora.


No período da Depressão, as vendas cairão em 20%, fazendo com que a empresa tivesse que mudar a cor original das motas, o verde oliva, para cores mais atuais, como algumas combinações de duas cores no tanque, ou algumas em sólidas cores art-deco, fazendo com que a empresa se adaptasse melhor ao mercado.


Depois de Pearl Harbor, a Harley especializou-se em construir motos de uso exclusivo militar, sendo algumas delas equipadas com "side-cars" tão sofisticados que possuíam armas automáticas acopladas. Após o término da Segunda Guerra Mundial, o mercado americano emergiu, depois de anos retraído por causa da Guerra, e todos aqueles que haviam lutado se tornaram os principais compradores de Harley's, pois desejavam vivenciar o espírito da Harley como civis.


A Harley-Davidson fortaleceu-se ainda mais, quando em 1954 outra grande empresa de moto faliu. Os anos 50 foram tomados pelo espírito das motocicletas Harley. Houve uma grande procura dos meios de comunicação da época, pois a imagem dos motoqueiros era, além de muito boa, também forte, fazendo com que se tornassem o centro das atenções das massas. Mas foi com o filme "The Wild Ones", com Marlon Brando, que esta imagem se transformou, e então os motoqueiros passaram a ser vistos como foras-da-lei, beberrões e arruaceiros.

A Harley-Davidson, nos anos 70, passou de 15.000 para 75.000 unidades ao ano. Atingindo um volume muito alto, mas deixando de lado o mais importante, a qualidade de seus produtos. As motos chegavam a sair da fábrica já vazando óleo; um negociante de Nova York conta que era impossível sair do lado leste de Manhattam para o lado oeste sem um kit de ferramentas. Um diretor da Harley conta que durante este período não importava se a motocicleta era boa, ruim ou indiferente. A qualidade das motos ficava cada vez pior, mas sua demanda continuava alta, até a entrada das empresas japonesas, que foram responsáveis pela tomada de grande parte do mercado americano e do mundial.


Foi quando, no verão de 1980, Beals, desgostoso com os projetos da "AMF" para a AMF-Harley-Davidson, passou a empresa de 1/3 industrial, 2/3 lazer misto, para 50% industrial, 50% lazer. Esta foi uma estratégia arriscada, que fez com que a "AMF" se convencesse a vender a empresa.Em junho de 1981, Beals e outros 12 executivos (incluindo William G. Davidson, neto de William ª Davidson), se tornaram os proprietários da Harley-Davidson.


No primeiro ano da nova administração, a empresa perdeu US$32 milhões. As coisas começaram a melhorar em 1983, com um pequeno aumento nos lucros, o futuro se mostrava cada vez melhor, e em 1984 a empresa teve um lucro de US$ 3,9 milhões sobre um faturamento de US$ 294 milhões. Os novos proprietários ainda passaram por algumas fases difíceis, quando, por exemplo, seu maior credor, um banco de NY, passou adiante seus interesses, e o próximo banco esteve a um passo de falir a empresa.


" Foi a pior decisão que o banco poderia ter tomado, pois os outros três bancos que continuaram conosco tiveram seu dinheiro de volta, e muito mais", diz Beals.


Após tantas dificuldades, a diretoria da empresa voltou-se para fábrica de York, Pensilvânia, onde, após os próprios funcionários receberam opções de compra de ações da empresa e estarem produzindo melhor, a diretoria deu a eles o poder de decisão para fechar uma linha de produção, se esta estivesse provocando defeitos nas motos.


Afinal, os funcionários puderam recuperar o sentimento de que eram artistas e não apenas robôs, e voltaram a criar motocicletas com estilo.


O banco de NY enganou-se redondamente com as possibilidades da Harley-Davidson. Em 1987, a empresa estava tão forte e segura de si, que chegou ao Comitê Internacional de Comércio Exterior, e lhe pediu para retirar a lei de cinco anos de incidência de impostos aos fabricantes de motocicletas japonesas. Esta foi uma medida nunca adotada previamente por qualquer empresa do mercado americano, e fez com que, em maio do mesmo ano, o helicóptero presidencial pousasse na pista de testes da Harley, e o Presidente Ronald Reagan descesse para fazer tour nas instalações da fábrica. Ficou tão impressionado, que se declarou publicamente um fã da marca Harley-Davidson. Foi então que a Harley voltou ao mercado com força total.


" É uma obra de arte sobre duas rodas", diz Willie G. Davidson, contemplando um moto modelo 1949 no canto de seu estúdio, fabricada no período em que seu pai era o presidente da empresa.
Willie G. hoje é o Vice-Presidente de Design da Harley, e diz que o seu conceito básico não é o de dizer que, num ano o que está na moda são formas quadradas, e no próximo as arredondadas. "Nós temos que manter algo que é muito mais importante, a essência da história que existe por tas da Harley-Davidson."


O que fez Willie G. tornar-se um artista pode ter sido as motos Harley-Davidson, pois cresceu com elas e seu estilo tão especial.


Ele começou estudando artes Plásticas, na Universidade de Wisconsin, mas resolveu que deveria usar seus talentos em coisas que fossem mais úteis às pessoas, do tipo: móveis, carros, motocicletas, etc. Então pediu transferência para o "Art Center College of Design" em Pasadena, na Califórnia, onde se formou em 1957. Mesmo com um lugar garantido na Harley-Davidson, não se interessou, pois naquela época a empresa não possuía um departamento de design, e ele se sentiria mais útil numa empresa que fosse utilizar aquilo que havia desenvolvido.Foi trabalhar para a Lincoln-Continental, depois para a mais exótica empresa de carros da América, a Excalibur, e finalmente decidiu ir para a Harley.


Os conhecimentos que Willie G. tinha das motocicletas era tamanho, que em 1971 a empresa lançou no mercado um modelo carenado,com motor de 74 polegadas cúbicas, e garfos de alumínio do modelo Sportster, produzindo um modelo totalmente novo, chamado de Super-Glide. Nos anos 70, continuou a lançar modelos como as Low Rider, as Café-Racer, e as Sturgis, mas ninguém poderia prever que em 1985 Willie G. pudesse surgir com algo tão maravilhoso como o modelo Heritage Softail.


Foi a revelação do ano pois Willie G. conseguiria trazer o look dos anos 50, com cromo, tanques grandes e a velha cabeça de boi, pesando 300 e poucos quilos. Davidson foi rápido em prever que o look "Low-Tech" deveria ter algumas vantagens, colocando um Keular belt-drive, e uma suspensão traseira escondida, o que o levou a chamá-las de Softail.
" Se dissermos a nossos engenheiros para criar uma motocicleta que fosse ao mesmo tempo rápida, econômica e tivesse um custo razoável, eles nos trariam um modelo igual a todos os outros já existentes no mercado. Mas nós temos que fazer uma máquina que mexa com você, assim que você coloque os olhos nela."


" As montadoras cometeram um grande erro, pois hoje você já não consegue mais distinguir uma marca da outra, e se abre seus motores , todos se parecem e, o que é pior, se parecem com barbeadores elétricos ou torradeiras. Foi o que aconteceu com as motos japonesas, elas se viraram tanto para o look "high-tech", que perderam sua identidade. Mas se voccê olhar para uma Harley,seu motor e seus cromados captam a luz, e se transformam em uma jóia."
Willie relata em seu escritório, que o dia mais feliz de sua vida foi aquele no qual os diretores e os funcionários compraram a empresa, pois havia acabado o sentimento de ser a divisão da divisão da divisão. Eles haviam se tornado uma grande família mais uma vez.Essa família inclui 100.000 membros do Clube H.ºG. (Harley Owner's Group), formado em 1983 para aproximar a empresa dos proprietários de Harleys.


Curiosamente, a Honda fracassou quando fez a mesma tentativa com seus consumidores.

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