Diferença entre Motor 2 Tempos e 4 Tempos





Motores 2 Tempos

Características: Os motores 2T possuem apenas anel (is) de compressão, alguns motores 2T utilizam dois anéis no pistão, outros utilizam um anel. Os motores que utilizam dois anéis, são motores de maior compressão, que trabalha em giro alto, mas permite você ter um ganho bom também em baixa. Já os motores com apenas um anel, é destinada para uso de alto giro, e só alcança sua potência em uma margem extrema, e a baixa saindo bem prejudicada. Antigamente, o grande problema do motor 2T era a falta de potência em baixos regimes, hoje isso foi corrigido através de uma válvula de escape. Como o bem conhecido YPVS da Yamaha, essa válvula muda o diagrama da janela de escape, em baixo giro a válvula fica fechada, disponibilizando um bom nível de potência em baixa, em alta, quando a queima esta excessiva e compressão alta, a válvula se abre, e o motor não perde potência. Sem essa válvula, os engenheiros teriam que escolher entre: "baixa", "média" e "alto" regime. Como no caso das DT180, que a diagramação foi projetada para potência em baixo a médio regime, e por isso tem uma potência reduzida(claro que não é só por isso), já as Agrales(16.5, 27.5, 30.0) foram projetadas para potência em alto regime, desenvolvem bastante potência, mas só depois dos 7.000 rpm. Já as motos 2T com válvula, corrigem esse problema, elas podem ter potência em todos os regimes (mas a válvula não faz milagre, apenas corrige), porém não é 100% perfeita, pois um motor 2T de baixa cilindrada mesmo com válvula, não terá um bom nível de potência em baixa se o mesmo foi projetado para alta. Como ocorre nas CR125, YZ125, já as 250, possuem alta potência em baixa e em alta. A lubrificação dos motores 2T é efetuada apenas com o óleo misturado à gasolina, portanto, o virabrequim gira seco, então a mistura de óleo efetuada deve ser rigorosamente inspecionada, de acordo com óleo 2T você utiliza uma mistura (se referindo a mistura prévia, no caso do autolub, é difícil de calcular), pode ser de 0,5% no caso dos óleos de altíssima performance, destinado a motos de competições, 1%, 1,5%, 2%, 3%, e vai aumentando de acordo com o poder de lubrificação do óleo e o trabalho que o motor faz. É aconselhado o uso de óleo sintético, pois a queima é mais homogênea, carboniza menos, polui menos e lubrifica melhor.

Preparação: A preparação dos motores 2T são de extrema complexidade, é praticamente impossível garantir um ganho de potência exato na preparação de um motor 2T. Isso por que a diagramação das janelas é algo muito delicado e "incerto", se você abrir muito a janela de admissão, poderá ter uma boa queima, com uma combustão perfeita e um bom ganho de potência, mas e a exaustão, terá de equalizar, pois a queima resultante precisa sair com velocidade da câmara, se não, todo o trabalho realizado será jogado fora, e então começa os cálculos e muita paciência. Por isso, a preparação de motores 2T através de janelas, só engenheiros mecânicos e ótimos preparadores sabem equalizar. Mas os motores 2T não ganham potência apenas através das janelas, na carburação também, na taxa de compressão, ignição, exaustão. Então é aconselhável "aspirar" um motor 2T ao invés de prepará-lo internamente, pois é mais seguro e rende uns cavalinhos a mais sem complicações.

Dicas: Os motores 2T como descrito acima possuem lubrificação apenas com o óleo misturado a gasolina, e essa mistura pode ser feita previamente, adicionando o óleo diretamente ao tanque ou por um sistema automático de lubrificação(AUTOLUB), que envia óleo de acordo com a aceleração. O autolub disponibiliza maior conforto para motos que precisam ser abastecidas com frequência, no caso de uso urbano, porém, no uso off-road é desaconselhado, pois o autolub não possui uma vedação perfeita e possibilita a entrada de terras e eventuais sujeiras que entopem a bomba e bloqueando o envio de óleo para o carburador, consequêntemente, o motor fica sem lubrificação e trava. Motores 2T também tem uma característica acentuada, que é carbonização, depois de um longo tempo de uso, o motor 2T forma cinzas e carvão na cabeça do pistão, cabeçote, velas(as mesmas duram bem menos), curva de escape e ponteira. Por isso é necessário que você faça a descarbonização da sua moto depois desse longo período de uso, lembrando que com o uso de óleo sintético, a carbonização é bem inferior ao uso do óleo mineral.


Motor 4 tempos

Características: os motores 4 tempos possuem 3 anéis no pistão, o anel de compressão(responsável por vedar a câmara de combustão, sem deixar fugar), o anel de raspagem (retira o excesso de óleo no cilindro, e devolve ao cárter) e o anel de óleo(anel responsável por segurar o óleo, não deixá-lo passar até a câmara de combustão). Possuem também válvulas de admissão e exaustão, a válvula de admissão permite a mistura (ar+gasolina) entrar na câmara de combustão, e a válvula de exaustão libera os gases resultantes da queima da mistura, que é direcionado ao escape.

Preparação: a preparação de motores 4T são normalmente certas em relação a ganho de potência, é possível pré determinar uma margem bem próxima ao ganho de potência com a preparação planejada. Nos motores 4T a forma ideal para se ganhar potência é fazer usinagem nos orifícios das válvulas, aumentar a caburação, rebaixar o cabeçote(esse procedimento deve ter atenção redobrada, se preciso, aumente a cavidade das entradas das válvulas no pistão), liberar totalmente a exaustão(escape livre), e se necessário, troque seu sistema de ignição por um mais potente. Em motos atuais, como XR400, DR350, e etc, já possuem kitt para preparação, que aumenta a capacidade cúbica do motor. Nessas motos são aconselhado usar esses kitt ao invés de fazer uma preparação, pois o investimento seria praticamente o mesmo, porém o kit possui peças específicas, que dão maior durabilidade ao conjunto.

Dicas: antes de efetuar a compra de uma moto 4T usada, certifique-se se a mesma possui peças originais no motor e se não esta dando fuga de óleo. Bem, para verificar as peças internas do motor, é caro e normalmente é preciso levar no mecânico, quando o proprietário não esta apto para abrir o motor. Mas mesmo assim vale a pena, por exemplo, em uma XLX250, a mão de obra para abrir o motor varia e torno de 150 a 250 reais dependendo da oficina, se a moto custa 1.800 reais por exemplo, você estaria investindo um pouco mais, porém, com segurança. Já a questão de fuga do óleo, é fácil e não custa nada verificar. Basta você acionar o motor da moto, se ela estiver muito tempo parada, é normal que saia um pouco de fumaça visível no começo, mas depois de uns 5 minutos de funcionamento, essa fumaça deve desaparecer, se não desaparecer significa que o motor esta com bastante uso e necessitando de retífica, pois o anel de óleo não esta conseguindo segurar o óleo, e provalvemente o anel de compressão também não esta vedando com eficiência. Mesmo assim há o risco de você estar sendo enganado, se você ainda desconfia de procedência da moto, e ela parece estar funcionando bem, sem fumaça, é aconselhado que você faça uma troca de óleo antes da compra. Se o óleo que sair do cárter estiver grosso, de coloração estranha, e até misturado com casca de bananas e outras coisas para engrossar o óleo,
significa que esse motor esta no fim. Pois normalmente proprietários de má índole, costumam fazer isso. É uma forma de não deixar o óleo passar para a câmara de combustão mesmo com as paredes do cilindro e anéis gastos. Pois com o óleo grosso, o anel de óleo acaba segurando, o que da impressão do motor não estar ruim, no ponto de queimar óleo. Mas com certeza a compressão esta afetada, pois o anel de compressão estará gasto junto com as paredes do cilindro, o que ocasiona uma fuga enorme de pressão. E se você quiser certificar que a moto esta realmente com o motor ruim, basta colocar óleo novo, e se realmente estiver ruim, a moto começará a queimar óleo. Por isso, fique sempre de olho!


4 TEMPOS SUBSTITUTO DOS 2 TEMPOS?

Um dos principais fatores para extinção dos motores 2 tempos são as pressões por parte dos ambientalistas, pois os fumacentos dois tempos emitem um alto teor de gases nocivos ao meio ambiente. Sem duvida esse é um fator que fortalece ainda mais os "ecológicos" motores 4 tempos. Alem disso devemos analisar que 90% do mercado motociclistico em geral é composto por motores 4 tempos e as competições ( que no nosso caso é o que nos interessa!!!) são a vitrine das marcas e campo de prova para o teste de novas tecnologias. Quanto mais estreita for a ligação do consumidor entre as motos de competições e as motos de rua melhor e caso ambas as motos tenham motores 4 tempos maior será a identificação do consumidor. Então porque as fábricas irão gastar verdadeiras fortunas em tecnologia que não será repassada as motos de rua? Também existe um aliado fortíssimo que faz a balança pender ainda mais para o lado das 4 tempos: O esporte e a industria Automobilística. Vamos tomar como exemplo as duas gigantes Japonesas no mercado de motos Honda e Yamaha. A Honda teve sua participação gloriosa na Formula 1 com a sua parceria com a McLaren, e ate hoje se mantém nas duas categorias top do automobilismo Formula 1 e Formula Cart Mundial. Os seus carros também vem obtendo grande sucesso no mercado mundial, sempre obtendo números consideráveis de vendas em todos os mercados . A Yamaha teve uma breve passagem pela Formula 1 junto com a equipes Zakspeed, Brabaham, Tyrrel e Arrows. Os resultados não foram gloriosos como os obtidos pela Honda, mas segundo o alto escalão da gigante Japonesa eles atingiram seus objetivos: aumentar a motivação dos Engenheiros e obter novas tecnologias. Alem da Formula 1 a Yamaha desenvolveu motores para Formula 2 e Formula 3000. Também trabalhou com a Toyota, essa parceria começou em 1965 para o desenvolvimento de um motor seis cilindros para equipar o Toyota 2000 GT sports car e com a Ford, um exemplo foi o esportivo Taurus SHO. Agora pensem esse gasto todo seria a toa? As maiores revoluções técnicas se deram nos motores 4 tempos, sistema de injeção eletrônica , comandos de válvula e coletor de admissão com geometria variável cabeçote multivalvulas ( tecnologia na qual a Yamaha é especialista sendo a criadora do conceito genesis, onde chegou a se testar cabeçotes com 7 válvulas por cilindro!) válvulas eletrônicas no sistema de exaustão (exup, htev etc..) sistema de indução de ar forçado RAM Air. Algumas dessas tecnologias foram criadas nas motos 4 tempos, estão ou estarão em breve nesse tipo de moto, sendo algumas delas inviáveis em motores dois tempos. Mas não é tudo maravilha nas 4 tempos elas tem um maior custo, em todos os sentidos produção , reparos, preparação. Alem disso esses novos motores vão dar algumas dores de cabeça nos preparadores acostumados com o "zumbidores"dois tempos.


PILOTAGEM

Ambos os motores apresentam características de pilotagem diferentes e se tratando das motos especificas para o motocross alguns pilotos podem se adaptar mais ou menos com as características de cada motor. A diferença mais marcante é o freio motor, no motocross isso ira mudar principalmente nos saltos onde o piloto devera permanecer mais tempo acelerando durante a entrada do salto antes de aliviar a aceleração. Esse efeito será maior quanto maior for a taxa de compressão do motor, ou seja maior a taxa maior o efeito de freio motor. Os 4 tempos tem se mostrado mais "torcudos" o que lhe da mais vantagem em largadas mas requerem mais atenção em terrenos de baixa aderência. Alem disso os 4 tempos tem mostrado uma curva de potência mais linear, entregando a potência de maneira mais gradual ao contrario dos "explosivos" dois tempos. Os dois tempos ainda apresentam um menor peso em relação as 4 tempos o que sem duvida é uma vantagem. Alguns pilotos acham as 2 tempos mais eficientes em pistas travadas, mas essa característica também é influenciada pela parte ciclistíca da moto. No Freestyle o uncio piloto a participar de competições com uma 4 tempos foi Kenny Bartram que durante um tempo utilizou uma Yamaha YZ 250 F, mas algum tempo depois voltou as 2 tempo. Inclusive alguns pilotos de FMX são declaradamente inimigos das 4 tempos. É difícil prever se as 2 tempos entraram em extinção, mas é certo que cada vez mais a 4 tempos evoluirão, e caso isso aconteça não será de uma hora para outra pois as "fumacentas zumbidoras" 2 tempos tem uma legião de fãs que ainda as manterão em atividade por muito tempo.


Simplificando:


Motor 2 tempos:
1º tempo - A gasolina entra no cilindro e o pistão a comprime.
2º tempo - A gasolina explode, empurra o pistão e sai para o escapamento.

Esse tipo de motor utiliza o óleo misturado à gasolina.
É usado em mobilete, scooter, Motos de corrida, motos antigas e carros muito antigos.
Ocorre uma explosão a cada giro do motor.
Vantagem: Potência.

Motor 4 tempos:
1º tempo - Gasolina entra no cilindro e o pistão a comprime.
2º tempo - A gasolina explode e empurra o pistão.
3º tempo - O pistão desce de volta e empurra a fumaça pra fora.
4º tempo - O pistão sobe de volta para abrir espaço para a nova gasolina que vai entrar.

Esse motor é usado em carros e motos modernos.
Ocorre uma explosão a cada 2 giro do motor.

Sem Poluir - Moto Atinge 200 km/h



Máquina possui três motores elétricos e Iphone como painel de instrumentos

A lendária corrida do Tourist Trophy, na Ilha de Man, Reino Unido, nunca mais será a mesma. No próximo dia 12, a prova contará com uma nova categoria para motocicletas elétricas: a TTXGP. E uma das concorrentes será uma esportiva com o nome quase impronunciável de MotoCzysz E1pc.

Desenvolvida nos Estados Unidos, máquina recebeu o apelido de “D1g1tal Superbike”. Graças a três baterias, a motocicleta é capaz de atingir cerca de 200 km/h em 8s. Desse modo, a aceleração da MotoCzysz é comparável a de uma 1000.





Iniciativas como esta do Tourist Trophy podem traçar uma idéia de como as motos serão no futuro. Ecologicamente correta, a esportiva elétrica mostra como é possível unir velocidade e respeito ao meio-ambiente.

Outra característica interessante da motocicleta é o seu painel. A equipe de desenvolvimento utilizou um Iphone para mostrar a instrumentação da máquina.

A Honda Brasil já Produziu 13 Mil Motos


Marca histórica da fabricante foi alcançada com uma CG 125 Fan

Possuindo 70% do mercado de motocicletas novas, a Moto Honda da Amazônia obteve um número impressionante. No Brasil desde 1976, a empresa chegou a 13 milhões de motocicletas produzidas. O produto específico por tal feito foi uma unidade da CG 125 Fan.


O primeiro milhão de motos fabricadas pela Honda no Brasil foi em 1987, no mesmo período que a Honda Motor Co. alcançava 50 milhões de unidades em todo o mundo. Com o passar do tempo, a produção brasileira aumentou de 4 milhões atingidos em 2001 para os 13 milhões atuais.


No momento, a Honda está preparada para produzir, em suas quatro linhas de montagem, 2 milhões de unidades ao ano. Todas as motocicletas vendidas pela marca no Brasil já atendem ao Promot3 (Programa de Controle do Ar por Motociclos e Veículos Similares).


Últimos lançamentos da empresa no Brasil: CB 300R, XRE 300 e Lead 110.

Yamaha Produz Réplica de MotoGP para o Mercado



Yamaha utilizou como base a moto de Rossi para produzir a YZF-R 125

Ter a habilidade de Valentino Rossi é uma coisa impossível para a maioria das pessoas. No entanto, sentir o gostinho de ter nas mãos uma máquina semelhante a M1 do octacampeão de MotoGP já não é algo inatingível. A Yamaha acaba de lançar no exterior uma edição especial de sua pequena esportiva YZF-R 125, baseada na moto de competição.




Com mais de 20.000 unidades vendidas na Europa, a YZF-R 125 traz mais um atrativo aos compradores com a Team Yamaha Race Réplica. A motocicleta recebeu modificações em seu visual, com os grafismos da M1 de Rossi concebidos pelo designer Kazumasa Sasanani.

A esportiva mantém as mesmas especificações técnicas do modelo original, que custa 3 899 euros — equivalente a R$ 10.500,00. Impulsionada por um propulsor monocilíndrico 4T de 125 cm³ com refrigeração líquida, a moto é capaz de alcançar 15 cv de potência a 9 000 rpm. Com seis marchas e quatro válvulas, o motor possui injeção eletrônica.


O chassi é de alumínio do tipo Deltabox e, para demonstrar seu instinto esportivo, está equipada com freio a disco de 292 mm na frente e 230 mm na traseira. A novidade chega às lojas europeias por 4 390 euros — equivalente a R$ 12.000,00 (cotação do dia). Com certeza, os aficionados por motocicletas aguardam a vinda da YZF-R 125 no Brasil.

KTM 250 SX-F - 100% Off-Road


Para quem está procurando uma moto "puro sangue" com todas as características Off - Road vai encontrar na KTM 250 SX-F, que promete muita adrenalina e ótima pilotagem, com o seu motor de 250 cilindradas e um câmbio de 6 marchas garante mais força e velocidade.


FICHA TÉCNICA

• Tipo de motor: monocilindrico, 4 tempos
• Capacidade: 248,6 cc
• Diâmetro/Curso: 76 x 54,8 mm
• Carburador: Keihin MX FCR 39
• Óleo do Motor: Motul 300V 20W-50
• Embreagem: Multi disco, hidráulica
• Câmbio: 6 marchas
• Relação final: 13:48
• Refrigeração: Líquida
• Quadro: Aço-CroMo, central de berço duplo 25CrMo4
• Subquadro: Alumínio 7020
• Garfo: WP 48 USD
• Ângulo de direção: 63,5°
• Suspensão traseira: WP monoshock PDS
• Curso susp.diant/tras.: 300 mm / 335 mm
• Freio dianteiro: Disco 260 mm
• Freio traseiro: Disco 220 mm
• Pneu dianteiro: 80/100 - 21
• Pneu traseiro: 100/90 - 19
• Tanque combustível: 8 L
• Entre eixos: 1,475 mm
• Altura Banco: 985 mm
• Altura Solo: 380 mm (sem peso)
• Peso Seco: 98 kg
• Partida: Pedal

Dakar 2010 muda regra para motos

A organização do Rally Dakar revelou na última quarta-feira (3/6), em Paris, as cidades por onde a prova passará em 2010. Pelo segundo ano consecutivo, o rali mais famoso do mundo vai ser disputado na Argentina e Chile. A largada acontece em 1º de janeiro em Buenos Aires e terminará também na capital argentina dia 17, depois de percorrer um total de 8.600 quilômetros, com 5.200 de trechos cronometrados. No trajeto estão incluídas as cidades argentinas de Buenos Aires, Córdoba, La Rioja, Fiambalá, San Juan, San Rafael e Santa Rosa, além dos municípios chilenos de Copiapó, Iquique, La Serena e Santiago.


A prova de 2010, desenhada em forma de “loop” e em sentido anti-horário, seguirá para o norte: a primeira parte do Dakar colocará à prova os competidores especialistas em solo duro. Depois de passar os Andes, a competição seguirá para o deserto do Atacama, no Chile, com cinco etapas de bastante areia, rumo à cidade de Iquique. A partir desse ponto a caravana começará a retornar para Buenos Aires.

A organização também anunciou mudanças no regulamento da prova. Nas motos, chega a medida esperada há muito tempo pelos competidores: somente motos com motores de até 450 cilindradas serão aceitas na prova a partir de 2011, mas os profissionais já participarão com motos de até 450cc no ano que vem. Os amadores terão mais um ano para adaptação.

Para o tetracampeão do Rally dos Sertões e 12º colocado no Dakar 2009, José Hélio, esta resolução pode ser o início de uma equiparação entre os concorrentes. Ele compete com uma Honda CRF 450X. “Acho importante que os competidores tenham, cada vez mais, condições parecidas para disputar a prova”, concluiu.

(Agência INFOMOTO)

Lamborghini tem Protótipo de Moto Esportiva


A superbike italiana recebeu um poderoso motor V4 de 1 000 cm³


Muitas marcas de carros já investiram ou têm projetos para, no futuro, entrar no mundo das duas rodas. Recentemente, recebemos a notícia de uma supermotocicleta da Ferrari e, agora, quem pode produzir motos é outra marca da Itália: a Lamborghini. A empresa, especializada em automóveis esportivos de alta performance, investiria sua tecnologia em novas máquinas.

Apesar de não haver nenhum anúncio oficial da Lamborghini, um designer romeno mostrou ao mundo como provavelmente seria a motocicleta. Laurentino Trifescu criou a imagem de uma Superbike italiana alimentada por um propulsor V4 de 1 000 cm³. O nome recebido pelo invento foi Caramelo, famoso touro espanhol que derrotou um tigre e um leão na arena de Madrid, em 1877.

Além disso, a inspiração para o desenho veio de alguns automóveis da marca. O estilo do Murciélago e Gallardo foram levados em conta na hora de desenvolver as linhas principais da esportiva. Tudo isso seria montado sobre um quadro tubular. Resta esperar e ver se a Lamborghini adota a ideia e produz a supermáquina.

Honda XRE 300

A substituta da Tornado 250 ficou muito moderna confira o vídeo a seguir:




Honda CB 300R

Neste vídeo podemos ver claramente como ficou a mais nova motocicleta da Honda.





Eu adorei esse vídeo, me deixou com mais vontade de pilotar essa maquina!

XRE 300 a Substituta da Tornado 250



Com motor 300cc, injeção eletrônica e design agressivo, novo modelo Honda de conceito adventure touring encara qualquer desafio

Visual adventure aliado a uma pilotagem mais confortável, adequada tanto ao uso nas cidades quanto em estradas não pavimentadas. Foi com este propósito que a Honda desenvolveu a XRE 300, novo modelo que integra seu line up de motocicletas nacionais. 

Para tornar este conceito realidade, foi aplicado design marcante, motor com 300cc, posição de pilotagem mais confortável e novo chassi tipo berço semi-duplo. Com tais características, busca-se conquistar os usuários da XR 250 Tornado e da NX4 Falcon, além de proprietários de modelos de menor porte que buscam sofisticação e diferenciação.

A XRE 300 atende às expectativas tanto de iniciantes no mundo das duas rodas quanto de motociclistas mais experientes e é ideal para quem necessita de um meio de locomoção para o dia a dia nas cidades e para aqueles que desejam viajar ou se aventurar por estradas de terra nos finais de semana. 

Design agressivo e imponente

O DNA off-road herdado da XR 250 Tornado é evidente em todo o projeto da XRE 300, a exemplo das suspensões de longo curso, do escapamento com saída alta, do paralama principal elevado e do secundário, que protege contra respingos. Somado a tudo isso, foi adotada a tendência “adventure” na nova motocicleta, que apresenta linhas agressivas e modernas, transmitindo sofisticação, imponência e, consequentemente, grande diferenciação na categoria.

Na dianteira, o farol multi-refletor, com lentes em policarbonato de 60/55W, oferece excelente visibilidade noturna e é envolto por uma carenagem em preto texturizado, que garante grande resistência a riscos. Já o paralama principal, integrado à carenagem do farol e aos defletores laterais, possui formas que transmitem a sensação de força e velocidade. 

O novo painel é completo e totalmente digital. Está integrado à carenagem do farol e traz marcador de combustível, tacômetro, velocímetro, hodômetros total e parcial, além de luzes-espia da injeção eletrônica PGM-FI, piscas, farol alto e neutro.

O escapamento preto de saída alta, envolto por protetor em prata; as rodas raiadas de 21 polegadas na dianteira e 18 polegadas na traseira, com aro em alumínio na cor preta; e os pneus de uso misto conferem porte e visual ainda mais arrojado.

Na traseira, o conjunto óptico é formado por lanterna e sinalizadores independentes, suporte de placa alto e alças em alumínio integradas ao bagageiro em nylon de alta resistência. As alças largas proporcionam conforto e segurança para o garupa, enquanto o bagageiro facilita a acomodação de carga, uma vez que possui pontos de fixação pré-definidos para a instalação de bauleto (disponível no mercado). 

Para encarar qualquer aventura

A motocicleta traz motor de 291,6 cm3, DOHC (Double Over Head Camshaft), monocilíndrico, quatro tempos, arrefecido a ar e com radiador de óleo, que, em combinação com a injeção eletrônica PGM-FI, possibilita respostas precisas ao comando do acelerador. 

Desenvolve potência máxima de 26,1 cv a 7.500 rpm e torque de 2,81 kgf.m a 6.000 rpm, que proporcionam agilidade e desempenho em qualquer situação de uso. Esses valores representam uma significativa melhora de desempenho quando se compara o modelo à XR 250 Tornado, que desenvolvia potência máxima de 23,3 cv a 7.


500 rpm e torque de 2,42 kgf.m a 6.000 rpm.

A utilização da exclusiva injeção eletrônica PGM-FI, aliada ao catalisador e à válvula PAIR instalados no sistema de exaustão da motocicleta, faz com que a XRE 300 atenda, com folga, aos índices de emissões de poluentes estabelecidos pela terceira fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares). Enquanto a legislação permite emissão máxima de 2,00 g/km de monóxido de carbono (CO), 0,3 g/km de hidrocarbonetos (HC) e 0,15 g/km de óxido de nitrogênio (NOx), a XRE 300 emite 0,849 g/km de CO, 0,1 g/km de HC e 0,081 g/km de NOx.

A XRE 300 possui câmbio de cinco velocidades, com escalonamento que permite o aproveitamento da potência e do torque, exigindo menos trocas de marchas. O modelo é equipado com partida elétrica, tanque de combustível com capacidade para 12,4 litros (reserva de 2,3 litros) e bateria selada, isenta de manutenção periódica.

O novo chassi, do tipo berço semi-duplo, oferece agilidade e fácil pilotagem, além de comportamento mais estável em qualquer situação. A XRE 300 apresenta relação entre comprimento, largura e altura de 2.171 x 830 x 1.181 mm e entre eixos de 1.417 mm. Sua distância mínima do solo é de 259 mm, enquanto a altura do assento é de 860 mm e seu peso seco é de 144,5 kg. 

A ergonomia é garantida pelo assento em dois níveis, que privilegia o conforto e oferece ótimo encaixe das pernas junto ao tanque. O guidão, com novo posicionamento, permite que o piloto mantenha os braços mais elevados, evitando a fadiga em longos percursos. 


Para o garupa, o conforto é garantido pelo assento, que o deixa em posição mais elevada, e pelas alças em alumínio, com melhor empunhadura. 

A suspensão traseira monoamortecida do tipo Pro-Link, com tensão de mola ajustável e exclusiva balança de alumínio (Aluminium Swing Arm), proporciona pilotagem macia e agradável em todas as situações, mantém o pneu sempre em contato com o solo e amplia a capacidade de tração em qualquer terreno. Já a dianteira, do tipo garfo telescópico de longo curso, assegura elevada capacidade de absorção de impactos, robustez e resistência a torções.

O freio dianteiro a disco, com 256 mm de diâmetro e cáliper de duplo pistão, e o traseiro também a disco, com 220 mm de diâmetro e cáliper de pistão simples, proporcionam grande eficiência e progressividade nas frenagens. Na cor dourada, os cálipers conferem visual ainda mais sofisticado ao modelo.

A segurança é reforçada pela presença do shutter-key (fechadura adicional acionada com chave sextavada e combinações magnéticas) aliado ao comb-lock (trava do guidão combinada à chave de ignição). 

Disponível nas cores preta, vermelha e amarela metálica, a motocicleta chega à rede de concessionárias autorizadas em agosto e tem expectativa de vendas de 40 mil unidades no período de um ano. Seu preço público sugerido é de R$ 12.890,00 (base Estado de São Paulo) e não inclui despesas com frete e seguro. A garantia é de um ano, sem limite de quilometragem.


As imagens foram feitas com protótipos e podem sofrer alterações até o produto final.

Confirmado a Honda Lança a CB300R


Seis meses depois de aposentar a CBX 250 Twister, a Honda lança a CB 300R para substituir a bem sucedida naked urbana de 250cc. Sétima motocicleta mais vendida do Brasil em 2008, a Twister coleciona milhares de fãs: desde seu lançamento em 2001, foram quase meio milhão de unidades emplacadas. Para repetir o sucesso de sua antecessora, a CB 300R chega com o apelo de um motor de maior capacidade cúbica -- 300 cc -- alimentado por injeção eletrônica, além do design inspirado nas grandes nakeds da Honda, como a CB 600F Hornet e a CB 1000R.


"Nós trabalhamos no desenvolvimento de um design para surpreender o consumidor que tem na Hornet 600 um modelo de aspiração", resumiu José Luiz Terwak, gerente de novos produtos da Honda. Basta por os olhos na nova CB 300R para identificar as linhas que marcam as motos Honda no segmento naked. A começar pelo conjunto óptico. Farol triangular mais potente (55/60W) com uma pequena carenagem que traz o painel embutido. Rabeta minimalista e uma única saída de escape mais curta na lateral da moto. Se o desejo do proprietário de Twister for ter uma motocicleta que lembra a Hornet, como apontam as pesquisas feitas pela montadora, os projetistas da Honda acertaram a mão na CB 300R. Só não combinam com a moto, as mesmas luzes indicadoras de direção da Twister e os espelhos retrovisores cromados.


As linhas harmoniosas de todo o conjunto passam a imagem de uma moto maior que a capacidade do motor. Para isso ajuda o tanque de 18 litros (na Twister eram 16,5 l) e os dois defletores de ar que, além da função estética, ajudam na refrigeração do motor. Outro detalhe são os pneus Pirelli Sport Demon em medidas mais largas: na dianteira 110/70 e na traseira 140/70 (a Twister usava pneus 110/80 e 130/70, respectivamente). Ambos em rodas de liga leve de 17 polegadas com novo desenho.


MENOS MARCHAS

O aumento da capacidade cúbica do motor teve como objetivo atender à terceira fase do Promot 3 sem prejudicar o desempenho da naked urbana. "Trabalhamos em um motor que atendesse à legislação brasileira. Nessa nova fase do Promot, é preciso uma maior capacidade para ter uma menor emissão de poluentes, principalmente nas medições até 120 km/h", explica Terwak.Os 291,6 cm³ são frutos de um aumento no diâmetro e no curso do pistão (79,0 x 59,5 mm). Afinal, a arquitetura continua a mesma: um cilindro, comando duplo no cabeçote (DOHC), quatro válvulas e refrigeração mista (a ar com radiador de óleo). Até aqui nada de novo, exceto a capacidade. Os dutos de admissão e exaustão e as válvulas foram retrabalhados para se adaptarem à alimentação por injeção eletrônica de combustível -- sistema programado (PGM-FI) -- projetada pela Keihin para a CB 300R.


O resultado é mais potência, 26,5 cv (contra os 24 cv da Twister), em uma rotação menor, a 7.500 rpm (eram 8.000). E também mais torque 2,81 kgfm a 6.000 rpm (2,48 kgfm na aposentada 250). Com mais potência a uma rotação menor e mais torque, a Honda optou por equipar a CB 300R com um bem vindo câmbio de cinco marchas. E isso acaba com a "questão" das constantes reduções de marchas, que a Twister pedia em ultrapassagens ou subidas mais íngremes.


Na pista de testes em Rio Preto da Eva (AM), no meio da Floresta Amazônica, tivemos a oportunidade de ter o primeiro contato dinâmico com a nova motocicleta Honda. Pode-se afirmar, sem dúvida, que os consumidores não sentirão falta da sexta marcha.

FICHA TÈCNICA
Honda CB 300R
Motor: Um cilindro, DOHC, 291,6 cm³, 4 tempos, 4 válvulas, arrefecido a ar.
Potência: 26,53 cv a 7.500 rpm.
Torque: 2,81 kgfm a 6.000 rpm.
Diâmetro e curso: 79,0 x 59,5 mm.
Alimentação: Injeção eletrônica de combustível PGM-FI. Taxa de compressão: 9,0:1.
Partida: Elétrica.
Transmissão: 5 marchas com transmissão final por corrente.
Suspensão: Dianteira por garfo telescópico com 130 mm de curso, traseira monoamortecida com 105 mm de curso.
Freios: Disco simples de 276 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo na dianteira; a tambor com 130 mm na traseira.
Pneus: Na dianteira, 110/70 - 17M/C (54H); na traseira, 140/70 - 17M/C (66H).
Chassi: Berço semiduplo.
Dimensões: 2.085 (comprimento), 745 mm (largura), 1.040 mm (altura); 1.402 mm (entre-eixos); 781 mm (altura do assento) e 183 mm (altura mínima do solo).
Tanque: 18 litros (3 l na reserva).
Peso: 143 kg a seco.
Cores: Preta, vermelha, amarela metálica e prata metálica.
Preço: R$ 11.490.


PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Se a ansiedade para experimentar a nova CB 300R é grande, ao montar já se nota que a posição de pilotagem mudou. O piloto fica mais próximo do guidão, que está mais elevado, e o banco mais estreito facilita o encaixe das pernas. Ao girar a chave, que agora tem o sistema antifurto de outros modelos, o belo painel ganha vida e se percebe o enorme conta-giros ao centro e o pequeno velocímetro digital -- ambos claramente inspirados nos da Hornet.Acordado, o motor mostra vigor e mais força, além de respostas instantâneas ao acelerador. No slalom montado para o teste, a nova CB 300R contornava os cones com sem engasgos. As mudanças para a antiga Twister são claras: a aposentada naked tinha dificuldade para manter um funcionamento linear, em segunda marcha o motor pedia mais rotações e, em primeira, gritava demais. Com a nova CB 300R, mais suavidade e um câmbio que permite aproveitar melhor a força do motor.Em alta velocidade, a potência não faz tanta diferença. Na reta de quase dois quilômetros, o ponteiro analógico da Twister chegava a 140 km/h. Já na nova CB 300R os números digitais cravaram 142 km/h.FREIOS IGUAISAs mudanças ciclísticas na CB 300R são poucas e percebidas apenas na prática. Na ficha técnica, o mesmo quadro berço semi-duplo em aço, com garfo telescópico na frente e monoamortecedor atrás. As especificações e o curso do conjunto de suspensão são praticamente os mesmos da Twister: curso de 130 mm na dianteira e 105 mm de curso na traseira (ou seja, mais 5 mm). Só ao rodar pela pista de paralelepípedo nota-se que estão mais rígidas, já que as molas internas foram recalibradas. Um ponto negativo é que a balança traseira, antes de alumínio, agora é de aço. Outra mudança foi feita no ângulo de cáster (a "inclinação" do garfo dianteiro) ligeiramente mais fechado e também na maior distância entre os eixos -- aumentou de 1369 mm para 1402 mm, pouco mais de três centímetros. Com isso, a nova CB 300R ganha mais agilidade em mudanças de direção e curvas mais fechadas, e teoricamente mais estabilidade em velocidades mais altas.Outra decepção ficou por conta do sistema de freios: são exatamente os mesmos da aposentada CBX 250 Twister. Um disco de 276 mm de diâmetro na roda dianteira e o obsoleto tambor na traseira. Sob a alegação de que o tambor oferece facilidade de manutenção, a Honda, na verdade, quis reduzir custos para não ficar muito na frente da concorrência no quesito preço.


MERCADO

Disponível nas cores prata, preta, vermelha e dourada, a nova CB 300R vai ter preço público sugerido de R$ 11.490. Porém deve chegar às concessionárias da marca custando R$ 12.300. A principal concorrente da nova CB300R é a Yamaha YS250 Fazer. Como ainda está sendo vendida em seu modelo 2008 que, apesar de injetada, ainda não atende ao Promot 3, a Fazer 250 tem preço sugerido de R$ 10.477.


Porém com motor menor e um desenho mais antigo que a nova CB 300R. A Honda acredita que até o final do ano sejam comercializadas 50 mil unidades da nova naked CB 300R, mesmo volume de vendas da Twister à época do seu lançamento.


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