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Aprilia RSV4R APRC: das pistas para as ruas

Campeã do Mundial de Superbike em 2010 com o italiano Max Biaggi, a Aprilia RSV4R ganhou toda a tecnologia de ponta oriunda das pistas de corrida para brilhar nas ruas em 2011. Vendida no mercado europeu desde o começo do ano, a superesportiva da marca italiana tem no motor de quatro cilindros em "V" e na tecnologia embarcada seus principais diferenciais. A grande novidade na linha 2011 é o sistema APRC (Aprilia Performance Ride Control), que abrange controle de tração, assistente para arrancada rápida, controle de empinada e dispositivo de trocas rápidas de marcha sem uso de embreagem.

Citycom300 x CB300R: scooter ou moto?

Uma questão de estilo. Foi assim que nasceu a ideia de comparar a Honda CB 300R com o Dafra Citycom 300i. Preços próximos, motores de 300 cm³ e ambos nasceram para rodar pelos grandes centros urbanos. Mas as semelhanças param por aí. Enquanto a CB 300R é uma motocicleta, no sentido técnico do termo, o Citycom é um scooter. Estilos distintos de veículos de duas rodas projetados para atender necessidades e gostos de diferentes motociclistas.

Com preço praticado de R$ 14.900,00 (na cidade de São Paulo), para a versão com sistema de freios C-ABS, a Honda CB 300R substituiu a CBX 250 Twister em 2009 e se multiplica pelas ruas desde então – foi a sexta moto mais vendida em 2010 com 79.660 unidades emplacadas. Uma moto versátil que atende aos anseios daqueles que precisam de um meio de locomoção para o cotidiano, mas que também querem um veículo para viajar nos finais de semana.

Testamos a nova Fazer 2011

A nova Yamaha YS 250 Fazer modelo 2011 chega para tentar solucionar um problema que se agravou com chegada da Honda CB 300R: o desenho defasado que acompanha o modelo desde seu lançamento em 2005.

A nova versão radicalizou no design, inspirado nos produtos de alto desempenho da marca dos três diapasões. Manteve o mesmo motor de 250cc e o conjunto ciclístico equilibrado com uma boa novidade: o freio a disco traseiro. Ponto para a nova Yamaha, já que o modelo básico da CB 300R tem freio a tambor.

Honda CRF 230 x Yamaha TTR 230


Após algumas rodadas e umas pesquisas na internet cheguei a conclusão que essa não é uma pergunta de resposta fácil.

Durante este artigo vou relatar as vantagens e desvantagens de cada uma e a decisão final fica com você, assim poderá escolher a melhor moto de acordo com o seu modo de pilotar e suas preferências em uma moto Off-Road.

Testamos a Traxx Shark 250cc


Antes de pilotar a Traxx Shark 250, confesso que torci o nariz, já que a moto chinesa não é um primor no quesito beleza. Tem muitos “penduricalhos” para uma custom de pequeno porte. Se esta moto fosse minha, muitos itens iriam diretamente para o “arquivo morto”. Entre eles, a moldura do farol, os faróis auxiliares triangulares com lente amarela, o guidão reto (T-Bar), o suporte para a instalação de alforjes e o “mata cachorro”. Gosto das classic custom, sem muita frescura, poucos “adereços” e pintura monocromática. Enfim, é uma moto de gosto duvidoso, excêntrico melhor dizendo.

Quando subi na moto e comecei a rodar na pista de testes da Pirelli, que fica em Sumaré (SP), tive que mudar alguns conceitos, já que fui surpreendido positivamente em alguns aspectos, entre eles o conforto desta pequena custom.

Testamos a Yamaha Midnight Star 950


A nova Custom da Yamaha, que substitui a Drag Star, foi inspirada nos carros esportivos da década de trinta. Apesar deste design que leva à nostalgia, a tecnologia é do século XXI. Esta é uma moto que conseguiu aliar o clássico com o moderno.

Por sua facilidade de manobra, a Midnight Star 950 cativa a pilotagem mesmo daquele que não curte o estilo, aparentando até uma leveza inexistente que deve agradar em cheio ao público feminino. O ronco de seu motor, quando em viagem de cruzeiro entre 80 e 120Km/h, lembra um V8, das décadas passadas, em marcha lenta.

Qual é a Melhor: CB300R ou Fazer 250ie?

Qual é a melhor street de média cilindrada, a recém-lançada Honda CB 300R ou a “veterana” Yamaha YS 250 Fazer? Na hora da compra, outras dúvidas também habitam o imaginário dos motociclistas em ascensão: uma moto totalmente nova, com design arrojado e maior capacidade cúbica ou um modelo seguindo linhas tradicionais, moto com cara de moto, equipada com um pioneiro motor de 250cc injetado.


Para iniciarmos a comparação entre as motos, “escaneamos” os dois modelos para verificar suas diferenças visuais. De cara, a CB 300R apresenta um design mais arrojado, jovial, que foi inspirado nas nakeds de maior cilindrada (CB 600F Hornet e CB 1000R). Chama atenção a pequena carenagem que envolve o farol e, consequentemente, o painel de instrumentos, com display digital e ponteiro para acompanhar as rotações do motor. Além disso, a rabeta é minimalista, mais afilada, com o lanterna embutida e alças para o apoio do garupa em alumínio.

Já a Fazer 250 tem farol sem moldura, velocímetro e tacógrafo analógicos (dois mostradores com ponteiros) e um pequeno display de cristal líquido que informa o nível de combustível, além de hodômetro total e dois parciais. Na parte traseira, o grande destaque são os piscas integrados à lanterna. O conjunto oferece excelente visualização, principalmente na indicação das mudanças de direção. Desde o seu lançamento, em 2005, já foram produzidas 142.790 unidades da Fazer 250, fazendo dela um sucesso de vendas no Brasil e também no exterior, já que a Yamaha do Brasil é pólo exportador da Fazer 250 para todo o mundo.

MOTOR

O modelo Honda está equipado com motor monocilíndrico, com duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC), com quatro válvulas e equipado com injeção eletrônica de combustível. Com 291,6 cm³ de capacidade cúbica, o propulsor gera 26,53 cv a 7.500 rpm de potência máxima e torque máximo de 2,81 kgf.m a 6.000 rpm. Na cidade, o consumo de combustível gira na caso dos 25 km/l.

Já o propulsor da Fazer 250 tem 249 cm³, conta com comando de válvulas simples no cabeçote (OHC). Alimentado por injeção eletrônica, gera 21 cv de potência máxima a 8.000 rpm e 2,10 kgf.m a 6.500 rpm de torque máximo. Mais econômica, a street da Yamaha faz, na cidade, cerca de 29 km/l.

No resumo da ópera, ambos os motores trabalham de forma linear e oferecem força em baixas e médias rotações. Neste quesito, leve vantagem para a CB 300R, em função de seu torque maior atingido em uma rotação mais baixa. Porém, o propulsor da Fazer de comando simples vibra menos, é mais econômico e foi o primeiro a adotar a injeção eletrônica de combustível. Boas de curvas e de retas, os modelos alcançaram 130 km/h.

CICLÍSTICA E CONFORTO

Na parte ciclística, nenhuma novidade. A Honda utiliza na dianteira garfo telescópico com 130 mm de curso e freio a disco simples de 276 mm de diâmetro e pinça de duplo pistão. Na traseira, suspensão monoamortecida com 105 mm de curso e freio a tambor. Na moto Yamaha, garfo telescópico e, na traseira, monoamortecedor, ambos com 120 mm de curso. O curso igual entre as suspensões é uma marca registrada da família Fazer. A street da Yamaha está equipada com freio a disco simples dianteiro de 282 mm de diâmetro e pinça com dois pistões. Na traseira, o tradicional tambor de 130 mm.

Em relação à suspensão, a Fazer leva vantagem sobre a CB, já que na traseira tem 120 mm de curso, contra 105 mm da Honda. No geral, a CB 300R é mais firme, enquanto a Yamaha absorve com mais propriedade as imperfeições do solo. Com relação aos freios, em ambos os casos são eficientes e estão de acordo com a proposta urbana dos modelos.

Apesar da Fazer ser um projeto mais antigo, a moto é mais confortável que a recém-lançada CB 300R. O banco em dois níveis, o desenho do tanque e a posição das pedaleiras fazem o piloto se encaixar melhor na moto da Yamaha. No modelo da Honda, o corpo do motociclista fica projetado mais para frente.

Uma característica marcante destes modelos é sua agilidade, principalmente nas mudanças de direção. Em função de sua maior potência e torque, a CB 300R larga na frente quando a luz verde do semáforo se acende. Porém, a Fazer se destaca pelo maior ângulo de esterço.

Realmente é uma difícil escolha entre uma novidade (CB 300R) e um conjunto bastante equilibrado (Fazer 250). Para acirrar esta briga, esperamos que a Yamaha apresente logo uma Fazer 300, com design mais radical e com um motor que ofereça mais potência e torque. Como ainda não temos bola de cristal – apesar de fotos de uma nova Fazer já circulam pela internet – a moto da Yamaha ainda oferece bom custo benefício e maior economia. Além disso, na cidade de São Paulo (SP) a CB 300R é vendida a R$ 12.500,00, enquanto a Fazer 250 é comercializada até abaixo do valor de tabela – R$ 10.600,00.


FICHA TÉCNICA
Yamaha YS 250 Fazer
Motor: 4 tempos, OHC, refrigerado a ar com radiador óleo, 2 válvulas
Capacidade: 249 cm³
Diâmetro X Curso: 74,0 x 58,0 mm
Taxa de Compressão: 9.80:1
Potência Máxima: 21 cv a 8.000 rpm
Torque Máximo: 2,10 kgf.m a 6.500 rpm
Câmbio: 5 marchas
Quadro: Berço duplo em aço
Transmissão: Final Corrente
Alimentação: Injeção eletrônica
SUSPENSÃO:
Dianteira: Garfo telescópico, com 120 mm de curso
Traseira: Monoamortecida com link, com 120 mm de curso
FREIO:
Dianteiro: Disco simples de 282 mm de diâmetro
Traseiro: Tambor
PNEUS:
Dianteiro: 100/80 17 M/C 52S
Traseiro: 130/70 17 M/C 62S
Comprimento: 2.025 mm
Largura: 745 mm
Altura: 1.065 mm
Altura do Assento: 805 mm
Distância Entre-eixos: 1.360 mm
Tanque de Combustível: 19,2 litros
Peso: 137 KG
Cores: vermelha, preta e prata
Preço: R$ 10.950,00 (tabela)

FICHA TÉCNICA
Honda CB 300R
Motor: DOHC, quatro tempos, quatro válvulas, arrefecido a ar
Capacidade: 291 cm³
Diâmetro X Curso: 79 x 59,5 mm
Taxa de Compressão: 9,0 : 1
Potência Máxima: 26,53 cv a 7.500 rpm
Torque Máximo: 2,81 kgf.m a 6.000 rpm
Câmbio: 5 marchas
Quadro: Berço semiduplo
Transmissão Final: Corrente
Alimentação: Injeção eletrônica
SUSPENSÃO:
Dianteira: Garfo telescópico, com 130 mm de curso
Traseira: Monoamortecida, com 105 mm de curso
FREIO:
Dianteiro: Disco simples de 276 mm de diâmetro
Traseiro: Tambor
PNEUS:
Dianteiro: 110/70 – 17 (54H)
Traseiro: 140/70 – 17 (66H)
Comprimento: 2.085 mm
Largura: 745 mm
Altura: 1.040 mm
Altura do Assento: 781 mm
Distância Entre-eixos: 1.402 mm
Tanque de Combustível: 18 litros (3 litros de reserva)
Cores: Preta, vermelha, prata e amarela metálica
Preço: R$ 11.490,00 (tabela).


Texto: Aldo Tizzani - Info Motos
Foto: Gustavo Epifanio

Confirmado a Honda Lança a CB300R


Seis meses depois de aposentar a CBX 250 Twister, a Honda lança a CB 300R para substituir a bem sucedida naked urbana de 250cc. Sétima motocicleta mais vendida do Brasil em 2008, a Twister coleciona milhares de fãs: desde seu lançamento em 2001, foram quase meio milhão de unidades emplacadas. Para repetir o sucesso de sua antecessora, a CB 300R chega com o apelo de um motor de maior capacidade cúbica -- 300 cc -- alimentado por injeção eletrônica, além do design inspirado nas grandes nakeds da Honda, como a CB 600F Hornet e a CB 1000R.


"Nós trabalhamos no desenvolvimento de um design para surpreender o consumidor que tem na Hornet 600 um modelo de aspiração", resumiu José Luiz Terwak, gerente de novos produtos da Honda. Basta por os olhos na nova CB 300R para identificar as linhas que marcam as motos Honda no segmento naked. A começar pelo conjunto óptico. Farol triangular mais potente (55/60W) com uma pequena carenagem que traz o painel embutido. Rabeta minimalista e uma única saída de escape mais curta na lateral da moto. Se o desejo do proprietário de Twister for ter uma motocicleta que lembra a Hornet, como apontam as pesquisas feitas pela montadora, os projetistas da Honda acertaram a mão na CB 300R. Só não combinam com a moto, as mesmas luzes indicadoras de direção da Twister e os espelhos retrovisores cromados.


As linhas harmoniosas de todo o conjunto passam a imagem de uma moto maior que a capacidade do motor. Para isso ajuda o tanque de 18 litros (na Twister eram 16,5 l) e os dois defletores de ar que, além da função estética, ajudam na refrigeração do motor. Outro detalhe são os pneus Pirelli Sport Demon em medidas mais largas: na dianteira 110/70 e na traseira 140/70 (a Twister usava pneus 110/80 e 130/70, respectivamente). Ambos em rodas de liga leve de 17 polegadas com novo desenho.


MENOS MARCHAS

O aumento da capacidade cúbica do motor teve como objetivo atender à terceira fase do Promot 3 sem prejudicar o desempenho da naked urbana. "Trabalhamos em um motor que atendesse à legislação brasileira. Nessa nova fase do Promot, é preciso uma maior capacidade para ter uma menor emissão de poluentes, principalmente nas medições até 120 km/h", explica Terwak.Os 291,6 cm³ são frutos de um aumento no diâmetro e no curso do pistão (79,0 x 59,5 mm). Afinal, a arquitetura continua a mesma: um cilindro, comando duplo no cabeçote (DOHC), quatro válvulas e refrigeração mista (a ar com radiador de óleo). Até aqui nada de novo, exceto a capacidade. Os dutos de admissão e exaustão e as válvulas foram retrabalhados para se adaptarem à alimentação por injeção eletrônica de combustível -- sistema programado (PGM-FI) -- projetada pela Keihin para a CB 300R.


O resultado é mais potência, 26,5 cv (contra os 24 cv da Twister), em uma rotação menor, a 7.500 rpm (eram 8.000). E também mais torque 2,81 kgfm a 6.000 rpm (2,48 kgfm na aposentada 250). Com mais potência a uma rotação menor e mais torque, a Honda optou por equipar a CB 300R com um bem vindo câmbio de cinco marchas. E isso acaba com a "questão" das constantes reduções de marchas, que a Twister pedia em ultrapassagens ou subidas mais íngremes.


Na pista de testes em Rio Preto da Eva (AM), no meio da Floresta Amazônica, tivemos a oportunidade de ter o primeiro contato dinâmico com a nova motocicleta Honda. Pode-se afirmar, sem dúvida, que os consumidores não sentirão falta da sexta marcha.

FICHA TÈCNICA
Honda CB 300R
Motor: Um cilindro, DOHC, 291,6 cm³, 4 tempos, 4 válvulas, arrefecido a ar.
Potência: 26,53 cv a 7.500 rpm.
Torque: 2,81 kgfm a 6.000 rpm.
Diâmetro e curso: 79,0 x 59,5 mm.
Alimentação: Injeção eletrônica de combustível PGM-FI. Taxa de compressão: 9,0:1.
Partida: Elétrica.
Transmissão: 5 marchas com transmissão final por corrente.
Suspensão: Dianteira por garfo telescópico com 130 mm de curso, traseira monoamortecida com 105 mm de curso.
Freios: Disco simples de 276 mm de diâmetro com pinça de pistão duplo na dianteira; a tambor com 130 mm na traseira.
Pneus: Na dianteira, 110/70 - 17M/C (54H); na traseira, 140/70 - 17M/C (66H).
Chassi: Berço semiduplo.
Dimensões: 2.085 (comprimento), 745 mm (largura), 1.040 mm (altura); 1.402 mm (entre-eixos); 781 mm (altura do assento) e 183 mm (altura mínima do solo).
Tanque: 18 litros (3 l na reserva).
Peso: 143 kg a seco.
Cores: Preta, vermelha, amarela metálica e prata metálica.
Preço: R$ 11.490.


PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Se a ansiedade para experimentar a nova CB 300R é grande, ao montar já se nota que a posição de pilotagem mudou. O piloto fica mais próximo do guidão, que está mais elevado, e o banco mais estreito facilita o encaixe das pernas. Ao girar a chave, que agora tem o sistema antifurto de outros modelos, o belo painel ganha vida e se percebe o enorme conta-giros ao centro e o pequeno velocímetro digital -- ambos claramente inspirados nos da Hornet.Acordado, o motor mostra vigor e mais força, além de respostas instantâneas ao acelerador. No slalom montado para o teste, a nova CB 300R contornava os cones com sem engasgos. As mudanças para a antiga Twister são claras: a aposentada naked tinha dificuldade para manter um funcionamento linear, em segunda marcha o motor pedia mais rotações e, em primeira, gritava demais. Com a nova CB 300R, mais suavidade e um câmbio que permite aproveitar melhor a força do motor.Em alta velocidade, a potência não faz tanta diferença. Na reta de quase dois quilômetros, o ponteiro analógico da Twister chegava a 140 km/h. Já na nova CB 300R os números digitais cravaram 142 km/h.FREIOS IGUAISAs mudanças ciclísticas na CB 300R são poucas e percebidas apenas na prática. Na ficha técnica, o mesmo quadro berço semi-duplo em aço, com garfo telescópico na frente e monoamortecedor atrás. As especificações e o curso do conjunto de suspensão são praticamente os mesmos da Twister: curso de 130 mm na dianteira e 105 mm de curso na traseira (ou seja, mais 5 mm). Só ao rodar pela pista de paralelepípedo nota-se que estão mais rígidas, já que as molas internas foram recalibradas. Um ponto negativo é que a balança traseira, antes de alumínio, agora é de aço. Outra mudança foi feita no ângulo de cáster (a "inclinação" do garfo dianteiro) ligeiramente mais fechado e também na maior distância entre os eixos -- aumentou de 1369 mm para 1402 mm, pouco mais de três centímetros. Com isso, a nova CB 300R ganha mais agilidade em mudanças de direção e curvas mais fechadas, e teoricamente mais estabilidade em velocidades mais altas.Outra decepção ficou por conta do sistema de freios: são exatamente os mesmos da aposentada CBX 250 Twister. Um disco de 276 mm de diâmetro na roda dianteira e o obsoleto tambor na traseira. Sob a alegação de que o tambor oferece facilidade de manutenção, a Honda, na verdade, quis reduzir custos para não ficar muito na frente da concorrência no quesito preço.


MERCADO

Disponível nas cores prata, preta, vermelha e dourada, a nova CB 300R vai ter preço público sugerido de R$ 11.490. Porém deve chegar às concessionárias da marca custando R$ 12.300. A principal concorrente da nova CB300R é a Yamaha YS250 Fazer. Como ainda está sendo vendida em seu modelo 2008 que, apesar de injetada, ainda não atende ao Promot 3, a Fazer 250 tem preço sugerido de R$ 10.477.


Porém com motor menor e um desenho mais antigo que a nova CB 300R. A Honda acredita que até o final do ano sejam comercializadas 50 mil unidades da nova naked CB 300R, mesmo volume de vendas da Twister à época do seu lançamento.


Kawasaki Z 750 x Honda Hornet x Yamaha FZ6

Assista ao vídeo com as três naked japonesas brigando na pista

Depois de anos de expectativa, chegou a hora de colocarmos as mãos em um modelo Kawasaki importado oficialmente pela marca. Pudemos colocar lado a lado a bela Z 750 com duas das motos mais desejadas dos consumidores brasileiros, são elas: Honda CB 600F Hornet C-ABS e Yamaha FZ6.

Em alguns países da Europa, a Kawasaki Z 750 roubou a "cena" e a liderança da categoria. Tal feito é a combinação do preço inferior ao das concorrentes e um motor maior, além de um design mais encorpado e arrojado.



Honda Bros 150 Vs Yamaha XTZ 125

Depois de uma vasta pesquisa finalmente encontrei vantagens e desvantagens das motocicletas on/off road, a Honda Bros 150cc vs Yamaha XTZ 125cc, apesar da diferença das cilidradas o desepenho das motos no barro é praticamente o mesmo, qual é a melhor? Essa resposta vai depender de você.


As mudanças visuais

Os modelos atuais das duas motocicletas são uma evolução da primeira geração, a XTZ adotou um visual mais agressivo em relação ao seu modelo antecessor, alterando basicamente o farol/carenagem do farol, as setas e gráficos. A Bros por sua vez teve o visual renovado, alterando-se assim o farol/carenagem do farol, paralamas, abas laterais e o bagageiro.

 

 

As mudanças do motor

A motorização em ambos os modelos foram alterados para atender à legislação ambiental (PROMOT3), a Bros recebeu uma avançada injeção eletrônica de combustível PGM-FI,  a qual permite um controle maior da emissão de poluentes e menor perda de potência. A XTZ recebeu nova carburação Mikuni à vácuo com sensor eletrônico de posição do acelerador e novo CDI, também com finalidade de redução de emissão de poluentes e maior economia de combustível.

Ambos os modelos receberam novo escapamento com catalisador.

 

 

Carenagem frontal e bloco óptico

Carenagem Frontal da BrosA carenagem do frontal da Bros foi renovada, agora forma um conjunto com o paralamas dianteiro e atendeu à um pedido antigo dos consumidores ao adicionar um bloco óptico com maior poder de iluminação.

As linhas do design da carenagem foram alteradas, o bloco óptico agora possui  um formato mais agressivo.

 

 

 

 

 Carenagem frontal XTZ

A Yamaha renovou a carenagem frontal da XTZ, com linhas mais arrojadas e agressivas, o bloco óptico recebeu nova iluminação mais forte. O bloco óptico segue o design do farol das motocicletas off road de competição da Yamaha.

Em questão de visual, a carenagem do farol influênciou muito no modelo 2009, pois foi a grande mudança que ocorreu no visual.

 

Assento / Banco

 

Assento Honda Bros

Assento XTZ

O assento de ambas as motocicletas manteve-se como sempre, preservando suas características principais.

Bros: assento ergonômico propiciando maior conforto em longos trajetos, porém tem a desvantagem em percursos off-road.

XTZ: assento mais estreito, ideal para a prática de off-road porém leva desvantagem em longos percursos na estrada.

 

 

Luz de advertência / Setas

 

As setas são importantes, podem salvar o motociclista de um acidente. Em ambos os modelos atendem bem aos requisitos de segurança mas receberam atenção diferenciada:

Bros: a Honda manteve as setas do modelo antigo, quadradas e apoiadas em suporte de metal.

XTZ: a  Yamaha adotou uma mudança nas suas setas, agora equipa grande parte de seus modelos com  a mesma seta, e utilizou o modelo da Lander para equipar a XTZ 125. Trata-se de uma seta oval com grande resistência e apoio de borrada flexível. Em seu modelo XTZ X, as setas receberam um tom tunning, setas brancas com lâmpadas de brilho amarelo.

 

Setas XTZ  Setas XTZX Seta Honda Bros

 

 Motor

Motor XTZ  

XTZ

O propulsor é um monocilíndrico quatro tempos de 125 cc, refrigerado a ar, que desenvolve 10,9 cv a 7.500 RPM e 1,11 kgf.m a 6.000 RPM de torque. Agora o torque máximo é atingido com 500 RPM a menos que em seu modelo 2008.

O motor recebeu novo carburador à vácuo com controle de posição eletrônica do acelerador e novo CDI. Estas mudanças fazem da XTZ mais econômica e menos poluente em seu modelo 2009.

 Motor Bros

Bros

Seu motor OHC (Over Head Camshaft), de 149,2 cm3, 4 tempos, monocilíndrico, oferece ótimo rendimento em baixas e médias rotações, gerando potência máxima de 13,8 cv a 8.000 rpm e torque de 1,39 kgf.m a 6.000 rpm.

O motor recebeu injeção eletrônica de combustível PGM-FI, o que torna a Honda Bros mais econômica e menos poluente em seu modelo 2009. Ainda não se sabe o quanto será adicionado de economia, mas é esperado uma diminuição do consumo.

 

Painel de instrumentos

 

Painel XTZ 125

XTZ

O painel da XTZ manteve o tradicional painel alterando o grafismo do mesmo, outra alteração foi a inserção de uma luz de advertência do sistema eletrônico de alimentação e ignição do CDI-DC.

Possui velocímetro e hodômetro parcial e total, luz indicadora de ponto morto, farol alto e setas.

 Painel Honda Bros

Bros

O painel da Honda Bros foi totalmente modificado, recebeu novo desenho em conjunto  e luz de advertência da injeção eletrônica.

 A grande novidade do painel da Bros 2009 foi a inserção do medidor de combustível, importante instrumento.

Possui velocímetro e hodômetro parcial e total, luz indicadora de ponto morto, farol alto e setas. 

 

 

 

Punhos de comando

Ambas mantiveram os mesmos punhos dos modelos anteriores, seguem as fotos.

Bros 
XTZ 
 

Punho direito Bros

Bros

 
Punho direito XTZ
XTZ 

 Punho direito BROS

BROS

 Punho esquerdo XTZ

XTZ

  
  

 

 Ficha técnica


Ítem 
XTZ 
 BROS
Cilindradas125cc 
 150cc
Potência10,9CV a 7.500 RPM   13,8 cv a 8.000 rpm
Torque1,11 kgf.m a 6.000 RPM 1,39 kgf.m a 6.000 rpm
Peso 104 Kg 115,6 kg
CV/KG 0,105 cv/kg
 0,119 cv/kg
Alimentação Carburador Injeção Eletrônica PGM-FI
Freio Dianteiro/Traseiro
 Disco / Tambor Disco / Tambor
Pneu Dianteiro
 80/90 - 21 48T 90/90 - 19 M/C 52P
Pneu Traseiro 110/80 - 18 58T  110/90 - 17 M/C 60P
Rodas Diant. /Tras.
 21 polegadas / 18 pol.
 19 pol. / 17 pol.
Curso Suspensão Dianteira
 180 mm
 180 mm
Curso Suspensão Traseira 180 mm
 150 mm

 Preço Tab. Fipe

XTZ 2009 / Bros 2008

 R$ 7.647,00 R$ 9.023,00
   


Resultado: a Bros é mais confortavel, é pra quem ta procurando uma moto para andar na terra mais com conforto e a XTZ é mais Off-Road, feita para quem quer andar no barro com mais frequencia em busca de adrenalina.

XTZ 250 Lander X XR 250 Tornado


Pare imediatamente de ver as fotos e preste atenção! Esse não é um teste com a finalidade de identificar qual a MELHOR, porque esse julgamento não cabe ao testador, mas ao consumidor. O conceito de “melhor” varia conforme a necessidade e histórico de cada um. O que é melhor para mim, pode ser pior para você e vice-versa. Portanto, ao terminar de ler esse comparativo não aperte a tecla “print” para esfregar na cara do seu amigo que tem uma Tornado ou uma Lander berrando no ouvido dele “Viu, seu mala a minha é melhor que a sua!”. E se amanhã aparecer algum mala sem alça postando nos Orkuts da vida que “O Tite escreveu que a Lander (ou Tornado) é melhor”, pode mandar um scrap esculachando o mala porque é mentira! Quanto às acusações de que o Tite é Yamahista ou Hondeiro, isso não me atinge, porque escuto isso há longos 25 anos!

Outra observação TFR (Tirar o Fiofó da Reta) é a seguinte: os valores que aparecem em um teste são uma REFERÊNCIA, que nós usamos para saber como uma moto se comporta. Muitas vezes uma simples rajada de vento é suficiente para aumentar ou diminuir em até 2% o resultado das medições, por isso escrevemos “a moto FEZ X km/litro, ou atingiu Y km/h”, sempre no passado. Porque a moto conseguiu as marcas no teste, não significa que TODAS as motos tenham os mesmos resultados. Esse teste foi realizado em duas fases. Na primeira, com tempo bom, (sol e calor) fui acompanhado de um amigo ao interior de SP e aproveitamos para fazer várias medições de velocidade e consumo; com e sem garupa. Na segunda etapa fui com o Leandro Mello até Ilhabela, debaixo de chuva e frio. Ao total foram mais de 2.000 km de estradas de asfalto, terra, montanha, nível do mar e com 4 motos diferentes (duas Tornado e duas Lander). Portanto, você está diante do mais completo teste realizado com esses dois modelos. Bom proveito!

Uma semana de chuva transformou a região Sudeste do país numa imensa poça d’água. O cinza tomou conta de tudo e naufragou o humor das pessoas. Completando o cenário, as temperaturas caíram a níveis patagônicos. Sair da cama às cinco da manhã só mesmo por um motivo muito nobre. E foi sob uma chuva de palavrões que recebi a ligação do Leandro Mello avisando que estava pronto pra viajar em meia hora. Destino: Ilha Bela, litoral norte de São Paulo. Veículos: a nova Yamaha XTZ 250 Lander e a concorrente Honda XR 250 Tornado. As duas 250 se caracterizam pelo estilo misto, cidade-campo, e por isso mesmo fizemos um roteiro com cidade, estrada de asfalto, trilha, serra, com e sem garupa. Cinco horas depois desta ligação estávamos ambos atolados em uma trilha lamacenta a caminho da praia do Bonete.

 
Juntas na estrada
 
 
Faróis diferentes
 

Até 25 anos atrás quem quisesse uma moto 250 de uso misto teria de passar em uma concessionária Honda e só. Foi preciso esperar muito para a Yamaha lançar sua 250, por isso havia muita expectativa em torno da Lander. Principalmente pela novidade da injeção eletrônica e pelo sucesso alcançado pela Fazer 250. Daí a urgente necessidade de fazer um comparativo completo. Começamos nossa maratona numa fria manhã em direção à rodovia Ayrton Senna, segurando nossa vontade de acelerar. Seguimos um planejamento que obrigava a viajar a uma velocidade abaixo de 100 km/h para estabelecer uma média de consumo. Como existe uma diferença de 20 kg e 25 cm entre eu e o Leandro (o cara parece um Frankenstein!), trocávamos de moto a cada 50 km para evitar distorções nos resultados. Em motos pequenas a diferença de peso tem um papel fundamental no desempenho e consumo.

O primeiro abastecimento nos surpreendeu. A Lander fez média de 29,2 km/litro, enquanto a Tornado fez 30,2. A vantagem da injeção eletrônica da Yamaha foi anulada pela sexta marcha da Honda. O câmbio de seis marchas da Tornado oferece uma espécie de “over drive” nas estradas planas, permitindo que o motor funcione em rotação mais baixa. Já o câmbio de cinco marchas da Lander perde em consumo, mas representa uma enorme vantagem nas retomadas de velocidade e quando a estrada começa a subir! Enquanto o piloto da Tornado é obrigado a reduzir uma marcha, na Lander basta girar o acelerador que a retomada de velocidade empurra a moto ladeira acima.

Em uma das trocas de piloto percebi que a Yamaha optou por manoplas lisas e macias, além de montar o guidão da Lander sobre coxins de borracha. Estes dois detalhes reduziram muito a vibração para as mãos do piloto. Em termos de conforto a Lander tem ainda a favor o banco mais largo, enquanto na Tornado uma das grandes reclamações dos usuários é com relação ao banco muito estreito.

Terminada a fase dos 100 km/h decidimos tirar a dúvida que não quer calar: qual “anda” mais? Se você está se torturando com essa curiosidade, sinto em informar que a resposta é uma ducha fria. Elas são absolutamente idênticas na velocidade máxima. Fizemos dezenas de medições, trocamos de piloto várias vezes e os números continuavam irritantemente iguais no velocímetro digital de ambas: 136 km/h! Na primeira medição feita entre São Paulo e Minas Gerais, a 1.000 metros de altitude, os resultados foram: a lander atingiu 138 km/h e a Tornado conseguiu 135 km/h, no plano. Com um erro médio de 10% no velocímetro das duas motos, a velocidade efetiva de ambas fica em torno de 122 km/h, totalmente dentro do previsto para a categoria. É bom lembrar a segunda medição foi feita no plano, ao nível do mar, nos dois sentidos. Quando pegávamos alguma pequena descida os velocímetros chegavam a 142 km/h! Um dado interessante é que em nenhum momento a Lander passou do limite de 10.000 rpm, enquanto na Fazer 250, que tem o mesmo motor, é normal cortar o giro quando chega a 10.000 rpm.

De início foi divulgado que as duas estavam equipadas com os mesmos pneus Metzeler Saara, porém existe uma diferença muito importante. Os pneus traseiros realmente são iguais. Mas a medida dos pneus dianteiros é diferente. Enquanto a Yamaha adota um pneu 80/90-21, a Honda optou pelo 90/90-21. Aparentemente pode ser insignificante, mas na prática não foi bem assim.

Chegamos a uma serra daquelas deliciosas, cheias de curvas, vazia e ainda com asfalto seco. A Tornado inclina nas curvas até quase raspar as pedaleiras no asfalto, com muita firmeza. Já a Lander exige mais cuidado na hora de deitar porque a frente tem a tendência de alargar a trajetória. Em curvas fechadas essa tendência fica mais evidente.

 
Balança Lander
 
 
Balança Tornado
 
 
As duas na lama
 

No final da serra encontramos uma longa reta para novamente tirar a dúvida da velocidade máxima e mais uma vez deu empate. Ou seja, se alguém chegar alegando que “deu pau” em uma Tornado ou Lander com a moto concorrente pode desmentir na hora. Só se o problema estiver no piloto.

A chave da felicidade é encontrar uma moto que tenha múltiplas funções. Seja econômica na cidade, agradável na estrada, estável nas curvas e divertida na terra. Pois as duas 250 são exatamente isso: versáteis. Assim que atravessamos a balsa de São Sebastião em direção à Ilha Bela, decidimos pegar a trilha para a baía de Castelhanos, o lado mais selvagem da ilha. A estrada de terra estava molhada, com poças e trechos de lama, bem do jeito que queríamos. Recalibramos os pneus para enfrentar o novo piso e nossa alegria duraria apenas alguns poucos quilômetros: a defesa civil acabara de interditar a estrada por causa de avalanches de terra.

Então lembrei de uma trilha onde quase morri de tanto esforço ao enfrentá-la de bicicleta cinco anos antes. O destino era a praia do Bonete, no lado Sul da ilha. Assim que decidimos parar de alimentar os borrachudos com nosso sangue, partimos para o sul, sedentos de aventura. Quanta ingenuidade.

A trilha iniciou tranqüila, com trechos bem aderentes, até começar a chover! Enfrentamos uma seqüência de subidas e descidas de pedra, terra, areia e muita lama. Aquela lama que gruda em tudo e recobre todo o pneu com uma camada melequenta e escorregadia. Depois de empurrarmos as motos morro acima a chuva aumentou e percebemos que nossa trilha tinha – literalmente – ido por água abaixo! Ainda tentamos continuar, mas era um esforço exagerado para poucos metros de resultado.

Com os bofes de fora decidimos que era hora de parar e fazer o primeiro balanço da viagem-teste. Pelas nossas conclusões, a Yamaha tem as mesmas características da Fazer: motor mais ágil, melhor resposta em baixa e média rotações e funcionamento mais suave, embora seja muito barulhento. Já a Honda tem um motor com respostas mais lentas, mas que se sente mais à vontade em alta rotação.

No fora de estrada a Lander surpreendeu pelo consumo muito melhor, ao fazer 29,3 km/litro contra 23,8 km/litro. A explicação está justamente no motor da Yamaha de duas válvulas com comando simples, que tem melhor retomada e que consegue rodar só com a casquinha do acelerador. Já a Tornado, com cabeçote de quatro válvulas e duplo comando exige mais afinco na hora de acelerar para a moto responder. Como a trilha exigia muitos momentos de gás aberto, a Honda acabou gastando mais. Porém o câmbio de cinco marchas da Lander demonstrou uma escolha complicada para trilha. A vantagem do câmbio de seis marchas é poder escalonar melhor as relações. A Tornado tem as três primeiras marchas curtas, quarta e quinta médias e a sexta longa. Já a Lander tem as duas primeiras curtas, a terceira média e quarta e quinta longas. Em muitas ocasiões a segunda marcha da Lander era curta demais e a terceira longa demais e o piloto ficava rezando por uma “segunda e meia”.

Já em termos de suspensão, apesar de ambas aplicarem a mesma receita de mono na traseira e bengalas convencionais na dianteira, a suspensão da Tornado é mais progressiva, enquanto a Yamaha apresenta um funcionamento mais áspero. Além disso a Lander afunda mais quando sob o peso do piloto, porém a regulagem da mola estava em uma posição intermediária e a regulagem é de fácil acesso. Já a regulagem da Tornado exige a desmontagem complicada demais!

 
Pneus dianteiros
 
 
Bengala Lander
 
 
Bengala Tornado
 
 
Lander, corrente fina
 
 
Guia da corrente da Tornado
 
 
Lander: Freio a disco
 
 
Tornado: freio a tambor
 
 
Lander: lateral vista de cima
 

O pneu dianteiro mais fino da Lander nos deixou tensos, principalmente nos trechos de lama barrenta, já que a menor área de contato representa maior pressão e a frente afundava demais no piso mole. Por outro lado, pneu mais fino significa menor peso. Comparando as fichas técnicas percebemos que a Lander tem 4 kg a menos que a Tornado. Também aproveitamos para testar o dispositivo que desliga a injeção quando a Lander inclina 65º em relação ao solo. O desligamento não é automático, mas um timer permite mantê-la funcionando ainda por um minuto antes de apagar. Testamos na prática nas várias vezes que ela tombou no chão e continuou funcionando!

Portanto, alguns medos que rondavam as comunidades e fóruns de Internet podem ser afastado: a Lander funciona muito bem na trilha e a injeção eletrônica passou por um teste severo para não deixar a menor saudades do carburador!

A volta para São Paulo foi debaixo de um toró sem trégua. Ruim? Não, porque ainda piorou: antes mesmo de chegar à divisa com Guarujá (SP) escureceu totalmente. À noite, frio, neblina e com chuva. E ainda tem gente que gostaria de ser piloto de teste! Quando escureceu pudemos comprovar a grande diferença entre os faróis. Ambas têm lâmpadas de 35W, mas a lente da Lander espalha mais a luminosidade, enquanto na Tornado ela é mais concentrada. Sentimos falta do lampejador (flash) de farol na Tornado. A subida da Imigrantes foi o momento no qual a Lander revelou a vantagem do câmbio de cinco marchas. A estrada tem uma inclinação constante e quando era preciso aliviar o acelerador a Lander rapidamente voltava a velocidade, enquanto a Tornado exigia a redução de marcha e que se traduz em perda de tempo e gasto de gasolina.

Sem nenhuma preocupação com o acelerador, porque só queria chegar em casa o mais rápido possível, nesse trecho final andamos praticamente com o acelerador o tempo todo no pleno. O conjunto de injeção com câmbio mais curto fez a Lander obter melhor média de consumo com 23,6 km/litro, enquanto a Tornado marcou 22,0 km/litro.

Não precisou nem mesmo 12 horas para que o tempo melhorasse completamente. A frente fria se despediu de São Paulo assim que encerramos a viagem. Com os hodômetros marcando 560 km de roteiro, ainda tínhamos de avaliar ambas na cidade. Se existe uma condição na qual a injeção nada de braçada é no percurso urbano. A Lander é um escândalo de econômica, com média de 35,3 km/litro, rodando sempre abaixo de 90 km/h e trocando as marchas com até 5.000 rpm. Mas a Tornado não fica muito atrás, com média de 29,2 km/litro, porém sem conta-giros é mais difícil de controlar as trocas de marchas. Mais uma vez cabe uma advertência: esses valores de consumo são obtidos por pilotos profissionais e servem apenas como comparação entre essas duas motos que foram avaliadas e não com a que você tem na garagem da sua casa!

A última avaliação comparativa foi uma viagem curta com as duas com piloto e garupas. O roteiro misturou cidade, estrada e um trecho curto de terra (felizmente seca) só para torturar nossas companheiras (as humanas, no caso). Com garupa a suspensão da Lander afunda bastante, acentua o funcionamento áspero e quem vai na garupa sofre mais as pancadas na coluna. Esse afundamento da Lander é ainda mais acentuado quando se roda com duas pessoas, a ponto de deixar o farol alto! Já a Tornado continua progressiva e macia mesmo com lotação completa. Nesta avaliação, a Lander novamete foi mais econômica, com média de 23,8 km/litro contra 20,9 km/litro da Tornado.

Nunca foi tão difícil concluir um comparativo. Apesar de muitos itens totalmente diferentes, elas têm comportamento e desempenho muito próximos. Até itens como freio a disco traseiro, rodas e balanças de metais diferentes, na prática, se mostram equivalentes. A maior surpresa foi constatar que a Tornado freia melhor, mesmo com freio traseiro a tambor. Na verdade, o freio dianteiro da XTZ 250 se mostrou excessivamente borrachudo, enquanto a Tornado estava mordendo com muita vontade. É importante ressaltar que a unidade da Yamaha ainda é pré-série, não se trata de um modelo definitivo, da linha de montagem. Mesmo assim, a fábrica deve avaliar melhor os componentes do freio, uma vez que a mangueira do freio dianteiro é da mesma marca e especificação da Tornado. Outro ponto anotado foi na lateral esquerda de plástico da Lander que insistia em soltar do encaixe.

A escolha, como já foi explicado, é uma das mais difíceis, mais ainda do que em relação às outras 250 Twister e Fazer. Um resumo mais fiel é que a Yamaha apostou no uso de sua off-road mais na cidade, por isso fez uma moto para atender aqueles que prezam o conforto de uma suspensão de curso maior, mas também derrapou em itens que podem prejudicar o uso em trilhas, como a posição do cilindro mestre do freio traseiro e a mangueira passando sob a balança, vulnerável demais. Por outro lado, se a balança é de aço, sobra espaço para usar pneu traseiro mais cravudo e largo. Já a Tornado se adapta mais facilmente ao fora de estrada, mas seu banco estreito e o farolzinho atrapalham a vida de quem pensa em viajar na estrada. A balança traseira é de alumínio, mas não tem muito espaço para usar pneu mais largo, nem mais off. Outro detalhe que reforça essa diferença de natureza entre elas é a presença de uma guia de corrente na Tornado, nem como uma corrente mais grossa (520). A Yamaha além de usar uma corrente mais fina (428) esqueceu a guia. Na hora de saltar com a Lander não se assuste com o barulho de corrente batendo.

De concreto pode-se afirmar apenas que a Lander foi mais econômica em alguma situações e a Tornado em outras. O desempenho foi rigorosamente igual. Até no preço elas se equivalem: R$ 10.990. No primeiro mês de venda a Lander conseguiu 1.396 unidades vendidas, contra 2.036 da Honda Tornado, mas os números da Abraciclo refletem a venda feita pela FÁBRICA. Só no segundo mês poderemos ter uma idéia mais concreta de vendas. Uma coisa é certa: a Yamaha foi uma das primeiras marcas do mundo a apostar no segmento on-off road e sua tradição neste segmento é mundialmente reconhecida. Ao criar duas motos de 250 cc com injeção eletrônica ainda deu um recado ao mercado: a empresa pode ter demorado para tomar algumas decisões no Brasil que a levaram a ficar tão atrás da Honda, mas alguma coisa aconteceu porque decidiram tirar o atraso de uma só vez!

Ambas “X”, XTZ e XR são motos que atendem ao público que curte esse segmento misto cidade-campo. Quer saber? Eu não gostaria de estar na pele de quem tem a missão de escolher entre uma das duas!

 

Ficha Técnica Yamha XTZ 250 Lander

ESPECIFICACÕES TÉCNICAS YAMAHA

MODELO: XTZ 250 Lander 2007

Comprimento total

2.125 mm

Largura total

830 mm

Altura total

1.180 mm

Altura do assento

875 mm

Distância entreeixos

1.390 mm

Altura mínima do solo

245 mm

Peso seco

130 kg

Peso (ordem de macha)

141 kg

Raio de giro mínimo

2000 mm

Motor

4 tempos, SOHC, refrigerado a ar com radiador óleo, 2 válvulas

Quantidade de cilindros

1 cilindro

Cilindrada real

249,0 cc

Cilindrada usual

250 cc

Diâmetro x curso

74.0 x 58,0 mm

Taxa de compressão

9.80 : 1

Potência máxima

21 cv a 7.500 RPM

Torque máximo

2,10 kgf.m a 6.500 RPM

Sistema de partidaElétrica
Sistema de lubrificaçãoCárter úmido, com radiador de óleo
Capacidade do óleo de motor1,45 litros (contando filtro de óleo)
Capacidade do tanque de combustível11 litros
Injeção eletrônicaAISAN
Sistema de igniçãoTCI
VelaDR8EA
BateriaGS Yuasa, 12V 6 Ah, selada
Transmissão primariaengrenagens
Transmissão secundáriaCorrente
Relação de redução primária74/24 (3,083)
Relação de redução secundária46/15 (3,066)
Embreagemmultidisco banhado a óleo
Câmbio5 velocidades, engrenamento constante
Relação da marcha 136 / 14 (2,571)
Relação da marcha 232 / 19 (1,684)
Relação da marcha 328 / 22 (1,273)
Relação da marcha 426 / 25 (1.040)
Relação da marcha 523 / 27 (0,852)
QuadroSemi Berço duplo em aço

Ângulo de cáster

26,50°

Trail

103 mm

Pneu dianteiro

80/90-21M/C 48S - METZELER/ENDURO 3

Pneu traseiro

120/80-18M/C 62S - METZELER/ENDURO 3

Freio dianteiro

disco de 245 mm de diâmetro

Freio traseiro

disco de 203 mm de diâmetro

Suspensão dianteira

garfo telescópico

Suspensão traseira

Monoamortecida com link

Curso da suspensão dianteira

240 mm

Curso da suspensão traseira

220 mm

Lâmpada do farol

12V 35/35 W (halógena)

Lâmpada da lanterna traseira

12 V 5/21 W

Lâmpada do pisca

12V 10W x 4

Painel de instrumentos

Cristal liquido multifuncional – hodômetro total e dois parciais (trip1 e trip2), mais hodômetro do combustível (f-trip), marcador do nível de combustível digital e relógio. Luzes espias. Velocímetro e contagiros digital.

Cores

Vermelha, azul e preta

Ficha Técnica Honda XR 250 Tornado

ESPECIFICACÕES TÉCNICAS HONDA

MODELO: XR 250 Tornado 2007

Motor
Tipo

DOHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar, com radiador de óleo

Cilindrada

249 cm³
Potência máxima23,3 cv a 7.500 rpm
Torque máximo2,42 kgf.m a 6.000 rpm
Transmissão6 velocidades (1-N-2-3-4-5-6)
Chassis
TipoBerço semiduplo
Suspensão dianteira/cursoGarfo telescópico/245 mm
Suspensão traseira/cursoPRO-LINK/242 mm / PRO-LINK/224 mm
Freio dianteiro/diâmetroA disco hidráulico/240 mm
Freio traseiro/diâmetro
A tambor/130 mm
Pneu dianteiro90/90 - 21 M/C 54S
Pneu traseiro120/80 - 18 M/C 62S
RodasAros de alumínio
 Assento alto / Assento baixo
Dimensões / Capacidades
Tanque de combustível

11,5 litros (reserva 3,7 litros)

Óleo do motor (total)1,8 litro
Comp. x larg. x alt.2.147 x 845 x 1.203 mm / 2.130 x 845 x 1.166 mm
Distância entre eixos1.427 mm / 1.416 mm
Distância mínima no solo281 mm / 242 mm
Peso seco134 kg / 134kg
Sistema elétrico
Ignição
CDI (ignição por descarga capacitiva)
Bateria
12 V - 6 Ah (selada)
Fonte: Motonline

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