Testamos a nova Fazer 2011

A nova Yamaha YS 250 Fazer modelo 2011 chega para tentar solucionar um problema que se agravou com chegada da Honda CB 300R: o desenho defasado que acompanha o modelo desde seu lançamento em 2005.

A nova versão radicalizou no design, inspirado nos produtos de alto desempenho da marca dos três diapasões. Manteve o mesmo motor de 250cc e o conjunto ciclístico equilibrado com uma boa novidade: o freio a disco traseiro. Ponto para a nova Yamaha, já que o modelo básico da CB 300R tem freio a tambor.


Além disso, a Yamaha tem outra boa notícia ao consumidor. Manteve o preço do produto em R$ 10.950, mesmo com as significativas mudanças adotadas no modelo 2011. A produção inicial será de 3.000 unidades por mês e o início das vendas está prevista para a segunda quinzena de fevereiro.

Nesta revolução visual, a Yamaha pretende fazer bastante barulho com a nova Fazer 250, que a partir de agora vai encarar de igual para igual sua principal concorrente, a CBzinha, que tem preço sugerido de R$ 11.490,00.

De cara o que chama a atenção na mini naked foi a adoção de um conjunto óptico muito similar ao utilizado pela XJ6 N, naked de 600cc que também acaba de desembarcar no Brasil. O novo farol utiliza lâmpada de 60 watts, que ajudará na pilotagem noturna. Em sua primeira grande mudança estética, a moto ganhou ainda um novo painel de instrumentos, com visor de cristal líquido, rabeta ascendente com lanterna triangular em LEDs (muito parecida com a da superesportiva YZF-R1). A moto adotou nova alça para a garupa e rodas de liga leve com desenho mais moderno e, diga-se, mais bonito.

Ciclística e conforto

A Fazer 250cc reúne cinco pontos-chave para ser um sucesso de vendas: qualidade, confiabilidade, conforto, economia e agilidade, principalmente para encarar o trânsito dos grandes centros. Neste primeiro contato com a nova versão ficou claro o compromisso da Yamaha em investir na evolução natural de um produto já consagrado pelo motociclista. Bastante versátil para o dia a dia, a Fazer 2011 também pode encarar viagens curtas, já que o banco em dois níveis, com novo revestimento, garante o máximo de conforto.

Na parte ciclística, além das novas rodas, a grande novidade é o freio a disco (220 mm de diâmetro) na traseira. Na dianteira, o mesmo disco de 282 mm de diâmetro e pinça com dois pistões da versão anterior.

No conjunto de suspensões, garfo telescópico convencional, na dianteira, e balança monoamortecida, na traseira. Ambas com 120 mm de curso. Porém, na versão 2011, a Fazer ganhou novo link com rolete entre o amortecedor e a balança traseira. Segundo a marca, para deixar o conjunto mais macio e estável.

O “velho” e confiável motor

O motor monocilíndrico de 249 cm³, comando de válvula no cabeçote (OHC), que gera 20,7 cv de a 8.000 rpm e 2,10 kgf.m a 6.500 rpm de torque máximo pode ser considerado um belo projeto da Yamaha do Brasil, afinal está também fazendo sucesso na América Latina e Europa.

Ao subir na moto, acionar a partida elétrica e girar o acelerador, o propulsor oferece respostas rápidas e também um bom rendimento em baixos e médios regimes de rotações. O que representa maior agilidade para deslocamentos urbanos. Para quem não sabe, a Fazer 250 foi a primeira motocicleta de média cilindrada fabricada no Brasil alimentada por sistema de injeção eletrônica de combustível.

Totalmente de acordo com as normas ambientais de emissão de gases poluentes (Promot 3), o motor da Fazer 250 trabalha de forma linear e sem engasgos. Como diferencial, o pistão desta Yamaha é forjado e o cilindro conta com revestimento cerâmico, que dispersa o calor com mais propriedade.

Esta tecnologia é a mesma usada em modelos da maior cilindrada da marca como, por exemplo, a superesportiva YZF R1 e a trail XT660R.
O câmbio de cinco velocidades continua oferecendo engates rápidos e bastante precisos. Não houve mudanças nas relações de marcha e nem da transmissão final.

Segundo Alexandre Hernandes, instrutor técnico da Yamaha, a Fazer 250 2011 está completa. “É um projeto com excelente pilotagem e que agora melhorou significativamente seu apelo visual”, conclui o responsável pelo pós venda da marca dos três diapasões, dizendo que a moto será vendida em três opções de cores: preta, vermelha e roxa.

FICHA TÉCNICA
MOTOR: 4 tempos, OHC, refrigerado a ar com radiador óleo, 2 válvulas
CAPACIDADE: 249 cm³
DIÂMETRO X CURSO: 74,0 x 58,0 mm
TAXA DE COMPRESSÃO: 9,8 : 1
POTÊNCIA MÁXIMA: 20,7 cv a 8.000 rpm
TORQUE MÁXIMO: 2,10 kgf.m a 6.500 rpm
CÂMBIO: 5 marchas
QUADRO: Berço duplo em aço
TRANSMISSÃO FINAL: Corrente
ALIMENTAÇÃO: Injeção eletrônica de combustível
SUSPENSÃO DIANTEIRA: Garfo telescópico, com 120 mm de curso
SUSPENSÃO TRASEIRA: Monoamortecida, com 120 mm de curso
FREIO DIANTEIRO: Disco simples de 282 mm de diâmetro
FREIO TRASEIRO: Disco simples de 220 mm de diâmetro
PNEU DIANTEIRO: 100/80 17 M/C 52S
PNEU TRASEIRO: 130/70 17 M/C 62S
COMPRIMENTO: 2.065 mm
LARGURA: 745 mm
ALTURA: 1.065 mm
ALTURA DO ASSENTO: 805 mm
DISTÂNCIA ENTRE EIXOS: 1.360 mm
TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 19,2 litros
PESO: 137 kg
CORES: vermelha, preta e roxa
PREÇO: R$ 10.950,00




Fonte: Agência Infomoto

1 comentários:

Unknown disse...

Muito bom o post! Gosto muito do seu blog, gosto muito quando você escreve sobre Suzuki Motos .

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