Uso incorreto do capacete é o maior perigo

Três exemplos de uso incorreto do capacete: modelo sem proteção no queixo (à esquerda) é permitido, mas não é recomendado; trafegar com a viseira levantada (no centro); e não prender o capacete corretamente (à direita) (Foto: TV Globo/Reprodução)



“O maior problema nos acidentes com motociclistas é o uso incorreto do capacete”, destaca Fernando Marsaioli, gerente de qualidade do fabricante Vaz Capacetes, de Louveira(SP). “Muita gente não prende o capacete corretamente, ou anda com a viseira levantada, sujeito a choques com pequenas pedras e até insetos, que podem levar à perda do controle da motocicleta e provocar um acidente”, acrescenta. “Capacete que não está afivelado é a mesma coisa que um boné: na primeira batida voa longe”, exemplifica o professor Bock.

Capacete tem vida útil. De acordo com os fabricantes, o equipamento deve ser substituído a cada três ou, no máximo, cinco anos, independentemente do tempo de uso do mesmo. Com o tempo, o material que forma o capacete começa a ficar duro, com características semelhantes à do vidro. Ele perde parte do poder de absorção de impacto e pode não ter o efeito necessário para o usuário.



Em todo capacete deve constar:

- Nome ou marca do fabricante ou importador, endereço, site e telefone.
- Nome do modelo se não estiver impresso na parte externa
- Mês e ano da fabricação
- Tamanho do capacete em centímetros
- Número e ano da Norma ABNT NBR 7471/2001
- Etiqueta com o símbolo do Inmetro
- O texto: "Este capacete foi projetado para absorver parte da energia de um impacto pela destruição parcial ou total de seus componentes. Substituir o capacete após qualquer choque grave, mesmo que não haja danos visíveis".

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