Motocicletas do estilo naked sempre tiveram muitos admiradores. No Brasil, o "boom" do estilo ocorreu com o lançamento da Honda CB 600F Hornet no final de 2004. Com o passar dos anos, a Suzuki trouxe a nova linha Bandit com melhorias mecânicas, a Yamaha nacionalizou a FZ6 e a Honda renovou sua consagrada Hornet. Agora em 2009, a Kawasaki entra na briga por esse acirrado mercado com a Z 750, sucesso de vendas na Europa e com a qual pretende conquistar os fãs e, quem sabe, ainda atrair clientes das outras montadoras por aqui.
O principal atributo perante as concorrentes (se é que assim podemos chamá-las) é o seu motor com a famosa cilindrada "750". Enquanto o padrão naked no Brasil beira os 600 centímetros cúbicos, a Z 750 vai além. Seu motor tem exatos 748 cm³, é alimentado por injeção eletrônica e, segundo a Kawasaki, reajustado para rodar com a gasolina brasileira, despejando 106 cv a 10.500 rpm sobre a roda traseira.
Até aí nada de anormal, mas a vantagem dos centímetros cúbicos a mais está no torque. Na Z 750, o par máximo chega aos 8,0 kgfm a 8.300 rpm, o que deve proporcionar arrancadas vigorosas. As "seiscentas" geram em média 6,4 kgfm de torque.
Bem parecida com a irmã maior Z 1000, a 750 esbanja estilo tão arrojado quanto. Painel assimétrico, lanterna traseira em LED e ponteira de escape com saída dupla são algumas das peculiaridades estéticas da verdinha. É uma moto que não passará despercebida nas ruas, principalmente pelas cores oferecidas verde metálica com preto, azul e laranja.
CICLÍSTICA
As suspensões foram recalibradas para suportar o asfalto tupiniquim. No trem dianteiro, a Z 750 exibe garfos telescópicos invertidos (upside-down) com 120 mm de curso; já na roda traseira o único amortecedor a gás com 125 mm de curso, ambos com ajuste de pré-carga da mola.
A MAIS CARA
1 comentários:
Motocicleta muito bonita e rápida!
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